Após o empate (0 a 0) que classificou o Palmeiras às oitavas de final da Copa do Brasil, o técnico Abel Ferreira estava no centro das atenções. Não pelo jogo. Mas pelo fato de que pela primeira vez falaria sobre a polêmica que envolve um suposto pré-acordo não cumprido com o Al Sadd. O português teceu elogios ao Palmeiras, mas em nenhum momento foi ao ponto mais importante. Afinal, assinou um pré-contrato ou não?
“Minha carreira de treinador é um livro aberto, com glórias, tristezas e frustrações, com duas ou três páginas que eu rasgaria. Mas um livro é genuíno quando todos os ingredientes estão nele. Sou dono da minha alma e capitão do meu destino e quis esse destino que eu chegasse ao Palmeiras em 2020. De lá e até hoje eu sempre digo que estou e sou treinador do Palmeiras com orgulho. Estou onde quero estar e estou onde querem que eu esteja. Muita coisa foi dita e muita gente fez afirmações. E não falo mais sobre esse assunto”.
Com isso, Abel deixou em aberto se este assunto seria uma das duas ou três páginas que ele rasgaria de seu livro. Mas na coletiva, quando foi novamente perguntado, se irritou:
“Se o Al Sadd disse que assine? Vamos ver. O que eu digo é que só há uma verdade e vocês (da imprensa) precisam escolher o que vão dizer”, concluiu.
Entenda o caso Abel Ferreira – Al Sadd
No fim de 2023, Abel Ferreira aceitou a proposta do Al Sadd, do Qatar e assinou o pré-contrato com o clube do exterior. Por causa do acordo, ele teria que assumir a nova equipe no dia 27 de dezembro do ano passado. Porém, o Palmeiras soube da situação e convenceu o treinador a permanecer no clube.
A família de Abel Ferreira também foi fator importante. As duas filhas e a esposa preferiram a continuidade em São Paulo. Vale citar, que o trio está no país desde 2022.
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