Tragédia no RS

Grêmio e Inter calculam que 68 de seus funcionários foram vítimas das enchentes

Thiago Maia, volante do Inter, ajuda no resgate de pessoas que estavam ilhadas em Porto Alegre

Inter e Grêmio começam a tomar conhecimento dos prejuízos causados pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Isso porque a dupla gaúcha calcula que 68 de seus funcionários foram vítimas da tragédia no estado. No caso, 38 profissionais do Imortal e 30 do Colorado. Assim, os clubes se uniram e adotaram práticas de forma urgente para amenizar o cenário e ajudá-los.

Mesmo que as equipes tenham retomado as atividades em outros estados até pela necessidade de seus compromissos no calendário brasileiro, o futebol ainda não é a prioridade. E, sim, a solidariedade ao povo gaúcho. Prova disso é que o presidente do Internacional, Alessandro Barcellos, ainda não se juntou à delegação em Itu, interior de São Paulo. Exatamente pela necessidade de cumprir responsabilidades em Porto Alegre.

Uma delas em que houve liderança da diretoria foi a atitude de entrar em contato com os seus funcionários. No caso, sendo 30 vítimas diretas, além dos que indiretamente sofreram danos. Dessa forma, com o desejo de tentar solucionar este cenário, criaram um programa de auxílio para assegurar apoio a eles.

“O Inter tem cerca de 550 funcionários, mais de 20 foram afetados diretamente. Temos dado todo o apoio que conseguimos no momento. Contatamos individualmente, além de medidas globais, como psicologia, medicina, adiantamentos”, informou o vice-presidente do Colorado, Victor Grunberg.

Cenário no Grêmio

Pelo lado do Tricolor Gaúcho, a conta é que 38 colaboradores sofreram prejuízos por conta das enchentes. Inclusive, o diretor executivo do Grêmio. Aliás, a diretoria movimentou-se semanas atrás para recolher informações mais individuais. Posteriormente, optou por antecipar o pagamento de salários e de férias com limite até um nível salarial.

Vale ressaltar que ambos os clubes de Porto Alegre tiveram muitos danos pelas fortes chuvas e tragédia que atingiram o estado. Houve alagamento dos seus estádios, até de seus gramados, situação que permanece na Arena do Grêmio. Além dos centros de treinamentos, outros espaços do Tricolor Gaúcho que recebem atividades de equipes das suas categorias de base e até escolinhas passaram pela mesma situação.

A propósito, os problemas se estendem aos uniformes. Afinal, as vestimentas do Inter permaneceram no CT Parque Gigante e no Beira-Rio. Tanto que o clube precisou solicitar uma nova remessa à fornecedora de material esportivo. O Imortal também conviveu com a mesma situação. Além disso, a loja ao lado da Arena ainda foi alvo de roubos.

Saída de Inter e Grêmio do Rio Grande do Sul para retomar às atividades

Inter e Grêmio decidiram deixar o estado para voltar aos trabalhos. O Grêmio foi para São Paulo e utiliza as dependências do Corinthians, mais especificamente, o centro de treinamento Joaquim Grava. O primeiro compromisso depois do retorno será contra o The Strongest, da Bolívia. O duelo vai ocorrer na próxima quarta-feira (29), no Couto Pereira, em Curitiba. No mesmo local, também vai enfrentar o Estudiantes, da Argentina, no dia 8 de junho. As duas partidas serão válidas pela Libertadores.

O Internacional também foi para o estado de São Paulo, mas para a cidade de Itu, no interior. O mais provável é que a delegação fique 20 dias na região. Posteriormente, vai para mais perto da capital, pois na próxima terça-feira (28) encara o Belgrano, na Arena Barueri. Depois, retorna ao Rio Grande do Sul, onde enfrentará o Delfín, do Equador, no Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul. Os dois jogos ocorrerão pela Sul-Americana.

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