A CBF optou por paralisar o Brasileirão por duas rodadas em virtude das enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul nas últimas semanas. Diante disso, o Inter calcula prejuízo de R$ 35 milhões com perdas na estrutura de seu estádio, Beira-Rio, e com a mudança de sede. Internamente, o clube gaúcho entende que há uma falta de sensibilidade da entidade para auxiliar as equipes do estado.
O Colorado incluiu no valor estimado a necessidade de reparos no estádio e no Centro de Treinamentos Parque Gigante. Além disso, terá que fazer melhorias na logística e hospedagem para treinar e jogar fora do Rio Grande do Sul como mandante. A informação é do portal “ge”.
Dessa forma, a equipe gaúcha não poderá mandar as partidas no Beira-Rio por 45 dias pelo menos. Assim, escolheu o Novelli Júnior, do Ituano, para entrar em campo diante do Belgrano, dia 28, pela Sul-Americana. Antes disso, serão feito 20 dias de treinamentos em Itu.
Por outro lado, os próximos compromissos ainda seguem com local indefinido, porém existem possibilidade, como em Caxias do Sul, no Alfredo Jaconi, e em Criciúma, no Heriberto Hulse. Logo após esses 20 dias em Itu, o Colorado retornará ao Rio Grande do Sul e fará treinos no CT Morada dos Quero-Queros, da base.
Reclamações dos gaúchos
De acordo com os gaúchos, a CBF, até o momento, não se dignou a realizar um aporte sequer, assim como não estudou a situação. Eles reclamam, pois a entidade alcançou a receita bruta de R$ 1,172 bilhão em 2023. O superávit, portanto, foi de R$ 238 milhões, um aumento de 66% em relação ao ano anterior.
Por fim, antes de adiar as duas rodadas, um pedido de 15 clubes da Série A, a entidade não respondeu dois ofícios com o mesmo pedido. Inter e demais clubes gaúchos se organizavam para um terceiro documento antes do anúncio no início da noite de quarta (15).
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