Nesta quinta-feira, durante o velório de Washington Rodrigues na sede do Flamengo, centenas de torcedores e jornalistas compareceram. Roberto Assaf, colunista do Jogada10 e um dos maiores historiadores do futebol brasileiro, falou sobre o ícone do jornalisno esportivo, que morreu aos 87 anos. Veja abaixo:
Washington Rodrigues é uma espécie de Mário Filho dos tempos modernos. Eu diria o Mário Filho do rádio. Apolo foi o cidadão que teve a capacidade de levar paro o rádio a palavra do povo. A maneira de as pessoas se expressarem no futebol e fora dele. Conseguiu fazer isso. Daí ele vira um exemplo não só para os rubro-negros, mas para todas as torcidas. Caiu no gosto de todos porque ele falava a linguagem do futebol. Afinal, sabia se expressar de acordo com aquilo que as pessoas queriam ouvir.
Washington Rodrigues, um ícone
Mas não foi só no futebol. Apolo fez programas fora do futebol do dia a dia , da vida carioca, da vida brasileira. Então, teve essa capacidade de transformar aquilo que às vezes é muito chato de ouvir num papo delicioso. Dessa forma, se tornou uma referência para praticamente todos os jornalistas.
Tive jornalistas muito importantes na minha vida: Roberto Porto, Oldemário Touguinhó e agora tô perdendo o Washington. Uma pessoa que era capaz de transformar um ambiente triste num ambiente menos triste. De mostrar pra você que você não estava no fim da linha, que você podia continuar porque havia possibilidade disso de acordo com aquilo que ele estava pensando e estava te dizendo. E você acreditava nisso.
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