Além do empate em 2 a 2, o confronto da Libertadores na última terça-feira (7), entre Nacional e River Plate, ficou marcado pela segunda etapa com diversas entradas de cunho mais forte. Como, por exemplo, a dura falta de Leandro Lozano em Rodrigo Aliendro, geradora de confusão entre vários jogadores dos dois times.
Diante disso, a arbitragem sob responsabilidade do brasileiro Anderson Daronco recebeu muitas críticas por parte do técnico do River Plate, Martín Demichelis. Na entrevista coletiva após o jogo, ele entende que os mandantes foram favorecidos em contexto onde “se premiou não jogar futebol”.
“Vocês (jornalistas) sabem que eu nunca falei sobre os árbitros desde que estou no River, mas há coisas que estavam evidentes. No segundo tempo, nos primeiros 10, 15 minutos, se premiou não jogar futebol e, depois, bem… Todo mundo está em seus telefones, WhatsApp e televisão mostrando que, em primeiro lugar, felizmente Rodrigo Aliendro não sofreu uma fratura. E, em seguida, o jogador que foi advertido, eu acho que ele merecia não ficar no campo por causa de sua atitude antidesportiva no tumulto onde todos nós estamos à flor da pele. Mas eu acho que houve uma atitude totalmente antidesportiva que, se viram isso (equipe do VAR), só o puniram com cartão amarelo.”
Insatisfação de um lado, contentamento do outro
Por sua vez, o treinador do Nacional, Álvaro Recoba, não teve qualquer tipo de reclamação ou apontamento contra Daronco. Sua análise, na verdade, foi de que o tempo complementar da partida se disputou “como nas velhas copas”.
“O segundo tempo foi um jogo de copa à moda antiga, com tumultos, brigas e chegadas firmes de ambas as equipes. O jogo foi disputado com muita força e paixão.”
Atualmente, o River está na liderança do Grupo H, com dez pontos, seguido do Bolso, que tem sete. Libertad (quatro unidades) e Deportivo Táchira, com apenas um ponto, completam a chave.
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