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Jogador do Monaco toma atitude homofóbica e pode ser punido na França

Símbolos da campanha do combate a homofobia da Liga da França

 Monaco's Malian midfielder #04 Mohamed Camara (L) passes the ball during the French L1 football match between AS Monaco and FC Nantes at the Louis II Stadium (Stade Louis II) in the Principality of Monaco on May 19, 2024. (Photo by Nicolas TUCAT / AFP) (Photo by NICOLAS TUCAT/AFP via Getty Images)
     -  (crédito:  AFP via Getty Images)
Monaco's Malian midfielder #04 Mohamed Camara (L) passes the ball during the French L1 football match between AS Monaco and FC Nantes at the Louis II Stadium (Stade Louis II) in the Principality of Monaco on May 19, 2024. (Photo by Nicolas TUCAT / AFP) (Photo by NICOLAS TUCAT/AFP via Getty Images) - (crédito: AFP via Getty Images)

As ligas de futebol pelo mundo costumam promover campanhas de combate aos mais diversos tipos de preconceito. No entanto, o movimento de aderir as mesmas não é uma ação unânime entre os jogadores. O campeonato da França é um dos torneios com estes casos.

Na situação mais recente, o meio-campista Mohamed Camara, do Monaco, atuou na goleada sobre o Nantes, no último domingo (19), com a logo antihomofóbica em sua camisa coberta com fitas. Assim, o Comitê Disciplinar da Liga Francesa vai julgar a atitude e pode aplicar uma punição de dez jogos de suspensão, segundo informações do jornal “L’Equipe”.

Além disso, no mesmo duelo pela 34ª e última rodada do Campeonato Francês, Camara não posou para a foto conjunta entre as duas equipes ao lado do símbolo de combate a homofobia em um cartaz antes da partida. Ele permaneceu na lateral do campo, agachado e rejeitou participar da ação. De acordo com a imprensa local, o atleta malinês apontou motivos religiosos, já que é muçulmano.

A ministra dos Esportes da França, Amélie Oudéa-Castera, defende uma sanção tanto a Mohamed como ao próprio Monaco.

“Um comportamento assim deve ser punido com as sanções mais firmes, contra o jogador e contra o clube, que permitiu. É inadmissível. Pude dizer o que penso sobre isso à Liga de Futebol Profissional (LFP)”, disparou a política.

Por sinal, o meio-campista marcou, de pênalti, na goleada por 4 a 0 sobre o Nantes.

Campanha de luta contra o preconceito habitual na França

A Ligue 1 promove tal ação já há alguns anos na rodada que antecede ou posterior ao dia 17 de maio. Data que marca o dia internacional da luta contra a homofobia. Dessa forma, na campanha desta temporada, árbitros, técnicos e jogadores de todos os clubes usaram na rodada o patch da liga com as cores LGBTQIA+ na manga. Além da presença de um emblema da campanha, no centro do peito, que continha um símbolo contra este tipo de preconceito no futebol.

Há histórico de situações anteriores semelhantes como a de Gana Gueye, que defendia o PSG em 2022. Na oportunidade, ele recusou a entrar em campo pela equipe. Em seguida, já no ano passado, o jornal “L’Equipe”, informou que Abdou Diallo, também do Paris Saint-Germain, Zakaria Aboukhlal, Moussa Diarra e Saïd Hamulic, do Toulouse, também optaram por não participar o dia na campanha do ano passado.

Não há um retrospecto de punições nestes casos. Contudo, no último, o próprio clube multou Mostafa.

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Jogada10
postado em 30/05/2024 14:29