O patrocínio da Vaidebet no Corinthians ganhou um capítulo nas páginas policiais. Na última segunda-feira (27), a Polícia Civil de São Paulo instaurou uma investigação com o intuito de analisar a participação de um ‘laranja’ no repasse da comissão pelo acordo entre as partes.
De acordo com as informações publicadas pela ESPN, a investigação está sob o comando de Tiago Fernando Correia, delegado do Departamento de Polícia de Proteção a Cidadania (DPPC) e especialista em caso sobre lavagem de dinheiro.
Vale citar, que o caso ganhou repercussão na última semana, logo depois de o UOL denunciar que a Neoway Soluções Integradas em Serviços Ltda foi usada como laranja no repasse da comissão. A empresa teria recebido pix acima do R$ 1 milhão. O encarregado da transferência foi Rede Social Media Design Ltda, intermediária do acordo entre Vaidebet e Corinthians.
Acordo milionário e polêmica no Corinthians
No início do ano, Augusto Melo, presidente do Corinthians, anunciou um contrato de R$ 360 com a Vaidebet, que tem duração de três temporadas. O grande problema é que, devido a comissão paga pelo Timão, o montante inicial teve uma redução de R$ 25 milhões.
Além dos problemas com a comissão, o mandatário perdeu Rubão, ex-diretor de futebol e responsável por fazer as denúncias via
imprensa. Na ocasião, o então aliado político deixou claro que não era a favor das práticas realizadas durante o acordo com a patrocinadora.
Posição da Vaidebet
Internamente, o temor no Corinthians é que a Vaidebet encerre o acordo por causa dos escândalos divulgados. De forma pública, a empresa deixou claro que irá analisar os próximos passos. Caso encerre o patrocínio, a multa estipulada no contrato é R$ 30 milhões.
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