Tarja das olimpiadas
Atletismo

Thiago Braz é suspenso por doping e não irá às Olimpíadas de Paris-2024

Em decorrência do uso de Ostarina, atleta é condenado a 16 meses de suspensão e não poderá ir à Paris; Thiago estava suspenso de forma provisória desde julho passado

Braz foi medalha de bronze no salto com vara nos Jogos de Tóquio-2020 -  (crédito: Ina Fassbender / AFP)
Braz foi medalha de bronze no salto com vara nos Jogos de Tóquio-2020 - (crédito: Ina Fassbender / AFP)

Principal nome brasileiro do salto com vara, Thiago Braz, campeão olímpico da modalidade nos Jogos do Rio-2016 e medalha de bronze em Tóquio-2020, não estará nas Olimpíadas de Paris, no próximo mês de julho.

Em decorrência do uso da substância Ostarina, um modulador hormonal que gera o aumento da massa muscular, o atleta recebeu suspensão de 16 meses. A decisão foi anunciada nesta terça-feira (28/5), pela Athletics Integrity Unit (AIU), departamento antidoping da World Athletics, órgão responsável por gerir o atletismo mundial. Portanto, não estará hábil a competir na próxima edição dos Jogos Olímpicos.

O elemento em questão, vale destacar, foi o mesmo que tirou a jogadora brasiliense de vôlei Tandara dos Jogos de Tóquio-2020. Thiago já estava suspenso de forma provisória desde julho de 2023, quando o uso da substância foi identificado pela AIU. A sentença final saiu após a organização ter pautado o episódio para julgamento, em março passado.

Afastado das pistas, Thiago, desde a suspensão preventiva, havia passado a trabalhar como coach motivacional, nas próprias redes sociais. Segundo apuração do portal Uol, contudo, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) manteve contato com a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) para estar atualizado acerca da forma de Thiago. Ele tocou a rotina de preparação através de "um programa de treinamento específico".

A esperança para ir a Paris existia por meio da possibilidade de ser inocentado da acusação, e saltar acima de 5,82 até o dia 30 de junho, data limite para a tentativa de alcançar o índice olímpico. Com a condenação, porém, este cenário já não será mais possível.

Novamente de acordo com a AIU, o atleta recorreu contra a decisão na Corte Arbitral do Esporte (CAS). Uma conclusão positiva para ele é que a entidade o autorize a competir até o fim do próximo mês de junho. Assim, seria possível tentar alcançar o índice olímpico.

*Estagiário sob a supervisão de Victor Parrini

 

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postado em 28/05/2024 14:07 / atualizado em 28/05/2024 14:09
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