Álvaro Pacheco desembarcou no Vasco para aumentar um número que já era expressivo. Um levantamento do “Bolavip Brasil” descobriu, então, que, com ele, serão 19 técnicos portugueses na Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro nos últimos seis anos. O número torna o Brasil o segundo maior importador de treinadores do país no mundo, atrás apenas da Arábia Saudita.
Metodologia
O estudo considerou todos os treinadores portugueses, incluindo auxiliares que substituíram técnicos por uma partida ou mais e também interinos, da primeira divisão de 14 países: Inglaterra, Alemanha, Espanha, Itália, França, Holanda, Turquia, Grécia, Ucrânia, Brasil, Argentina, Arábia Saudita, Japão e Coreia do Sul. O recorte de tempo foi desde a temporada 2019 até a atual. Alemanha, Holanda e Japão não tiveram treinadores portugueses no período.
A Arábia Saudita é o maior importador de treinadores portugueses no mundo, com 24 treinadores diferentes atuando na primeira divisão local desde 2019. Na atual temporada, Jorge Jesus garantiu antecipadamente o título saudita com o Al Hilal.
Brasil é segundo lugar
O Brasil ocupa o segundo lugar no estudo, com 19 técnicos portugueses, fenômeno que teve crescimento com o sucesso de Jorge Jesus no Flamengo, em 2019.
A lista de todos os treinadores portugueses é extensa: Jorge Jesus, Abel Ferreira, Ricardo Sá Pinto, João Martins, Antônio Oliveira, Bruno Lopes, Vitor Castanheira, Vitor Pereira, Luis Castro, Paulo Sousa, Pedro Caixinha, Armando Evangelista, Renato Paiva, Pepa, Bruno Lage, Ivo Vieira, Artur Jorge, Petit e Álvaro Pacheco.
Atualmente, o Brasileirão conta com seis técnicos portugueses diferentes: Abel Ferreira (Palmeiras), Antônio Oliveira (Corinthians), Pedro Caixinha (RB Bragantino), Artur Jorge (Botafogo), Petit (Cuiabá) e Álvaro Pacheco (Vasco).
O terceiro lugar é ocupado pela Grécia, com seis treinadores portugueses diferentes no período. Antes de se transferir para o Palmeiras e se tornar o técnico mais vitorioso da história do clube, Abel Ferreira estava no PAOK.
Assim, sete técnicos portugueses foram os que mais rodaram, passando por três países diferentes no período: Jorge Jesus (Arábia Saudita, Brasil e Turquia), Vitor Pereira (Turquia, Brasil e Arábia Saudita), Luís Castro (Ucrânia, Brasil e Arábia Saudita), Paulo Sousa (França, Brasil e Itália), Pedro Caixinha (Arábia Saudita, Argentina e Brasil), José Morais (Coreia do Sul, Ucrânia e Arábia Saudita) e Paulo Fonseca (Ucrânia, Itália e França).
Jorge Jesus foi o único campeão em três países diferentes – levantou taças à frente de Al Hilal, Flamengo e Fenerbahce.
No total, 47 treinadores portugueses diferentes atuaram, por fim, nos 14 países considerados no estudo.
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