A final da Taça da Grécia, no sábado (25/5), teve muita polêmica, com a expulsão de três jogadores e muita contestação contra a árbitra Stéphanie Frappart. Afinal, ao longo da decisão, no Estádio Panthessaliko, em Vólos, a juíza expulsou o zagueiro Kotsiras, do Panathinaikos, aos 51′; o meia Darida e o volante Jules, ambos do Aris, aos 65′ e 71′, respectivamente. O jogo foi com portões fechados. Entretanto, a árbitra não escapou da ira dos atletas do Aris, que perderam a taça. Assim, diante de muitos protestos e hostilidade, ela teve que deixar o campo sob escolta policial.
Aris perde taça para time tradicional da Grécia
O Panathinaikos tornou-se o campeão da Taça da Grécia com um gol de Vagiannidis, nos acréscimos: 90+7. Fundado em 1908, é um dos clubes mais antigos do país. E o único que até hoje disputou uma final da Copa dos Campeões da Europa (em 1971). Ele tem 20 títulos de Copa da Grécia.
O Aris existe desde 1914 e venceu a Copa da Grécia em 1969/1970.
Em sua rede social, o Aris postou uma foto de Stéphanie Frappart e escreveu ΚΛΟΠΗ, que, em grego, significa ROUBO. Desse modo, fez um protesto público contra a atuação da juíza.
Árbitra é pioneira ao apitar competições da elite
Nascida em 14/12/1983, em Le Plessis-Bouchard, Stéphanie faz parte do quadro de árbitros internacionais da FIFA desde 2011. Ela tornou-se a primeira mulher a apitar jogos em diversas competições, inclusive a Liga dos Campeões da UEFA em 2020 e um jogo de Copa do Mundo do futebol masculino em 1/12/2022. Assim, abriu caminho para a escalação de outras árbitras em partidas dos níveis mais elevados do esporte mundial.
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