O narrador disse que Tite lançou o que tem de melhor no Flamengo. Mas esqueceu do técnico, que é o que há de pior, e que – ao lado da comissão com uma legião de especialistas – não consegue fazer o time jogar. É toque para todos os lados, quase nada de objetivo, raras oportunidades, mas sobram as desculpas – calor, desgaste, gramado. Um elenco milionário, no valor dos atletas e nos salários, estrutura de Europa, uma torcida gigantesca e fiel, e tome hidratação. Francamente, é insuportável. O time carioca marcou o gol que o livrou da vergonha maior – vitória de 1 a 0 sobre o Amazonas – gol no fim. Qual é o papel de Tite na Gávea? O canalha, que ganhou faixa no estádio, marcou gols em três finais de Libertadores. Em duas, a propósito, o Flamengo foi campeão. A outra, o belga deu de presente ao adversário. Estão confundindo as bolas.
Flamengo vence sem convencer
Flamengo e Amazonas fizeram um primeiro tempo equilibrado, embora, levando-se em conta a diferença – em todos os sentidos – entre os times, o de Manaus foi mais efetivo, tanto que mesmo inferior, na teoria, acabou mostrando um jogo organizado, chegando a ameaçar o adversário em duas ou três ocasiões. A lentidão do Rubro-Negro é profundamente irritante. A lamentar o pênalti de Marcão em Pedro que o árbitro catarinense Ramon Abatti Abel ignorou, aos 22 minutos. É curioso que quando o lance é favorável ao Flamengo, os juízes jamais vão ao VAR, ferramente cada vez mais inútil, hoje questionada até pelos clubes da Primeira Divisão da Inglaterra, por acaso o país que criou o futebol.
O Amazonas voltou mais agressivo para a etapa final, deixando a esperança de abrir o placar, com arremessos dentro e fora da área, enquanto o Flamengo se arrastava. Foi criar algo próximo de um gol com meia hora. Aos 34, Igor Jesus bateu de longe, a bola bateu em Pedro e entrou: 1 a 0. E a partida voltou a consumir a paciência geral. A Onça assustou o time do Tite. É de se imaginar o que farão as feras de verdade.
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