Rodolfo Landim e Bruno Spindel compareceram ao velório de Apolinho nesta quinta-feira (16/05), na sede do Flamengo, na Gávea. Assim, os dirigentes rubro-negros rasgaram elogios ao jornalista e destacaram sua importância no futebol. O comunicador era um torcedor ilustre da história do clube.
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Dirigentes do Flamengo prestam homenagem para Apolinho
“Nós terminamos o jogo com uma mistura de sentimentos. Nós estávamos muito felizes pela vitória e pelo comportamento do time em campo, mas muito tristes também. Afinal, alguns nem conseguiram comemorar direito. Um clima muito dividido em função da morte do Apolinho. Eu sabia da situação, mas é sempre muito difícil na hora. É um vazio grande no jornalismo esportivo brasileiro. É um gênio que criou tantas expressões famosas e hoje são usadas no futebol. Um torcedor fanático do clube. Acho que todo mundo que gosta de futebol gostava do Apolinho. Ele tinha um equilíbrio e uma forma sincera de se posicionar”, disse Landim, presidente do clube.
“É um rubro-negro ilustre que está na nossa história, nos nossos corações e nas nossas emoções. Uma pessoa muito especial, que tinha um carinho muito grande por todos. Um momento triste, mas pelo menos Flamengo conseguiu dar uma última vitória de uma forma especial. O Apolinho está marcado na história para sempre”, afirmou Spindel, diretor executivo do clube.
Além de Rodolfo Landim e Bruno Spindel, Eduardo Bandeira de Mello também compareceu ao velório de Apolinho. O ex-presidente rubro-negro, dessa forma, revelou que sempre foi um grande fã do jornalista.
“O Apolinho é a maior referência e o maior expoente do rádio esportivo brasileiro. Eu acompanho ele no rádio desde que eu tinha dez anos de idade. Eu nunca parei de acompanhar e sempre fui fã. Além de ser um excelente profissional, comentarista e repórter, ele era um fenômeno nos bordões. É uma perda irreparável, mas seu legado permanece para sempre”, disse Eduardo Bandeira de Mello.
Washington Rodrigues, mais conhecido como Apolinho, faleceu na noite de quarta-feira (15/05), enquanto acompanhava ao jogo entre Flamengo e Palestino, pela Libertadores. O jornalista de 87 anos se recuperava de um câncer no fígado, mas não resistiu. Além de radialista, comentarista e repórter, ele trabalhou como treinador e dirigente rubro-negro na década de 90. O comunicador marcou uma geração com seus bordões criativos.
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