O Vasco da Gama, dono de 30% das ações da SAF vascaína, entrou na Justiça contra a sócia 777 Partners. A ação cautelar, que corre em segredo na 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, foi ajuizada na última terça-feira (14). A informação foi veiculada primeiramente pelo canal “Expresso 1923” e confirmada pelo Jogada10.
Segundo o portal “ge”, a ação cita o artigo 477 do Código Civil e busca garantias financeiras para a SAF do Vasco. Ela acontece depois das notícias vindas da Europa acerca de problemas envolvendo a 777 Partners e alguns de seus acionistas, como Josh Wander e Steve Pasko.
A ação não visa retomar o controle da SAF por parte do associativo, mas, sim, proteger o patrimônio da Sociedade Anônima do Vasco. Segundo “OGlobo”, a 777 já pretende vender sua parte e busca investidores para tal.
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A intenção é evitar que a SAF do Vasco sofra penhoras por conta do processo que a 777 Partners sofre na justiça norte-americana. A direção do Clube teme falência ou insolvência da empresa, que comprou 70% das ações da SAF em 2022.
A 777 comprou apenas 31% dessas ações, já que as compras são proporcionais aos aportes. A empresa precisa aportar R$ 270 milhões em 2024 e mais R$ 120 milhões em 2025 – conta que atinge os outros 39%, totalizando os 70% da parceria.
Temor não é recente
Felipe Carregal Sztajnbok, vice-presidente jurídico do clube associativo cruz-maltino, já havia demonstrado apreensão quando da notícia do afastamento de Josh Wander e Steve Pasko. Ao J10, ele explicara os temores do Vasco associativo; relembre.
“A 777 não respondeu nossos últimos questionamentos. Estamos ainda mais preocupados com essas notícias recentes que informam o afastamento de Josh Wander e Steve Pasko do grupo 777. Caso confirmados o afastamento dos controladores do futebol e a falência ou grave comprometimento financeiro da 777, teremos um impacto direto na situação do Vasco SAF. Além do comprometimento do aporte de setembro, a operação da SAF seria seriamente atingida neste momento. Seja porque o Josh é o presidente do Conselho de Administração do Vasco SAF, seja porque o Pasko, em tese, é o controlador final do futebol”, disse o VP jurídico.
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