O técnico António Oliveira pediu paz após a vitória do Corinthians sobre o Argentinos Juniors na última terça-feira. O treinador afirmou que o momento da equipe é delicado, e que isso gera assunto, mas ressaltou que todos têm dado o máximo no clube.
“O Corinthians, nesta altura, precisa de paz. Eu sei que é interessante falar do Corinthians, vende. E se for pela parte negativa, mais ainda. Digo às pessoas para confiarem em quem está à frente do clube. São pessoas competentes, sabem o caminho que nós queremos traçar, sabemos a dificuldade e o desafio que vai ser esta temporada”, disse António, que completou:
“Portanto, ninguém fica aqui a pensar que vamos ser campeões mundiais, nem podemos ser, porque não estamos no campeonato. Portanto, as pessoas pensam que só de uma forma solidária e unida, harmoniosa, é que conseguimos novamente devolver o caminho da glória a este clube, que com uma torcida dessas é isso que merece. Agora, vai ser desafiante. Não vamos ganhar sempre, portanto, as pessoas não fiquem iludidas, mas vamos lutar sempre.”
Futuro de Cássio
Questionado sobre o futuro do goleiro Cássio, o técnico do Timão não deu pistas. Por outro lado, contudo, António Oliveira elogiou o atleta e disse que “um dia vai morrer feliz por dizer que treinou o camisa 12”.
“Aquilo que posso falar é sobre o jogador e sobre o ser humano. E nessa perspectiva, tanto o jogador como o ser humano trabalhou naturalmente e normalmente durante esta semana conosco. É um grandíssimo goleiro, é o maior ídolo da história do clube, e isso não se apaga, vai ficar gravado nas páginas douradas deste clube. Não sou eu que vou decidir a vida do Cássio, portanto, aquilo que eu posso dizer como ser humano é um jogador de uma dimensão humana fantástica, de uma personalidade fantástica, de um grande caráter, trabalhador, homem de família”, disse o português.
“Essas questões serão com certeza decididas entre a diretoria e o Cássio, que melhor do que ninguém saberão dar a melhor solução. A única situação enquanto técnico é dizer da sua importância, quer sobre o ponto de vista grupal, quer a sua capacidade e o seu talento dentro da sua área específica do goleiro. E sobre o ser humano fantástico que ele é e que tem um enorme prazer de hoje me considerar amigo dele. E um dia vou morrer feliz por dizer que fui treinador do Cássio”, finalizou.
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