A notícia de um possível afastamento de Josh Wander e Steve Pasko do conselho de futebol da 777 Partners caiu como uma bomba em São Januário. Membros da SAF do Vasco, eles enfrentam um momento delicado na Justiça. Recentemente, aliás, a Premier League vetou que o grupo comprasse o Everton, por exemplo.
Até o momento, a SAF do Vasco não se pronunciou e tampouco confirmou o afastamento da dupla. Ao Jogada10, porém, Felipe Carregal Sztajnbok, vice-presidente jurídico do clube associativo cruz-maltino, analisou o caso e demonstrou apreensão.
“A 777 não respondeu nossos últimos questionamentos. Estamos ainda mais preocupados com essas notícias recentes que informam o afastamento de Josh Wander e Steve Pasko do grupo 777. Caso confirmados o afastamento dos controladores do futebol e a falência ou grave comprometimento financeiro da 777, teremos um impacto direto na situação do Vasco SAF. Além do comprometimento do aporte de setembro, a operação da SAF seria seriamente atingida neste momento. Seja porque o Josh é o presidente do Conselho de Administração do Vasco SAF, seja porque o Pasko, em tese, é o controlador final do futebol”, disse o VP jurídico.
Processo nos Estados Unidos
Segundo informou o jornal inglês Financial Times, além da falha na aquisição dos Toffees, a 777 responde processo na Justiça dos Estados Unidos por fraude. Um memorando obtido pelo jornal revela que a 777 contratou profissionais da B Riley Advisory Services, empresa consultora de finanças. A intenção é auxiliar na gestão de “desafios operacionais”.
A extensa matéria da “Josimar Football” explica que esse processo, movido pela Leadenhall, foi a gota d’água para a situação da 777. O processo por fraude e penhora dupla de 350 milhões de dólares em ativos da empresa, uma das principais credoras da dona de 70% das ações da SAF do Vasco. Há fortes acusações de que a empresa estaria em um “jogo gigante e esquema Ponzi”. Dessa forma, o Everton seria apenas “o mais recente objeto brilhante do esquema fraudulento de Wander”.
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