O Sindicato Internacional dos Atletas (FIFPro) faz duras críticas à Fifa pela realização do Mundial de Clubes em 2025. Isso porque, alega que a entidade que controla o futebol mundial não prioriza o bem-estar dos jogadores. Há um pedido por parte da associação de atletas na tentativa de adiar o torneio, que está programado para ocorrer entre junho e julho do próximo ano. A corporação fez até ameaças de idas a Justiça, caso a competição seja mantida.
A propósito, o sindicato enviou uma carta para a Fifa com destino ao presidente Gianni Infantino para condenar o Mundial de Clubes. Aliás, a instituição tem o apoio da Associação Mundial das Ligas. O recado, inclusive, teve ampla repercussão da mídia britânica.
Confira a carta
A recente abordagem estratégica da Fifa de desenvolver as suas próprias competições – como a Copa do Mundo, a Copa do Mundo de Clubes ou a Copa Intercontinental – está perturbando negativamente a indústria do futebol, colocando em risco as ligas nacionais e afetando a saúde e o bem-estar dos jogadores.
Seremos obrigados a aconselhar os nossos membros sobre as opções disponíveis para salvaguardar proativamente os seus interesses. Essas opções incluem ações legais contra a Fifa, sobre as quais encomendamos consultoria especializada externa.
Vale ressaltar que a Fifa ainda não se posicionou a respeito deste documento. Contudo, precisará se movimentar, pois as críticas vão ter propagação e influência pelo mundo
Clubes brasileiros observam ameaças à Fifa
Importante destacar que a edição de 2025 do Mundial de Clubes terá um novo formato. Afinal, contará com um aumento de participantes, no caso 32 equipes. Sendo três delas do Brasil confirmadas: Flamengo, Fluminense e Palmeiras. O questionamento do Sindicato Internacional dos Atletas se baseia no período de disputa do torneio. Entre junho e julho do próximo ano, momento de férias dos jogadores que atuam na Europa.
Vale ressaltar que já em 2024, nesta mesma época haverá a realização da Eurocopa. O Mundial de Clubes no seguinte e posteriormente em 2026 terá a Copa do Mundo. Ou seja, os atletas podem ficar três anos seguidos sem um momento de recesso.
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