Rodolfo Landim segue interessado em implementar uma SAF no Flamengo para construção do estádio próprio. O presidente do clube, por outro lado, garantiu que este modelo não seria similar aos formatos conhecidos no futebol brasileiro.
“Eu posso vender para três caras como Bayern fez: um que queira naming rights, um que queira se associar ao Flamengo por 50 anos e outro por algum aspecto estratégico que possa trazer. E aí eu tenho dinheiro para fazer um estádio”, disse Landim ao “ge”.
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Ambições no Flamengo
Após ser questionado se SAF seria uma estratégia para permanecer no poder, Rodolfo Landim afirmou que não pretende se tornar CEO do clube.
“Já falaram isso. Pensam isso. Não tem problema nenhum, eu assino um papel de que jamais serei CEO de SAF alguma, com o maior prazer. Isso não é pessoal, é um problema estrutural. Eu quero Flamengo bem”, garantiu Landim.
Transformações da SAF
Rodolfo Landim não pretende mudar as normas políticas do Flamengo. O presidente rubro-negro, dessa forma, afirmou que uma implementação de SAF não interferiria na pluralidade do clube.
“Quando fala em SAF, pensa no Botafogo, Cruzeiro e Vasco, que eram clubes que precisavam de dinheiro para pagar conta de água, que estavam com tudo atrasado… Não é esse modelo. Afinal, o Flamengo nunca vai deixar de ser um clube plural, que você tenha sócios para escolher o mandatário, como é o Bayern”, afirmou Landim.
O Flamengo está interessado em construir seu estádio próprio no terreno do Gasômetro, localizado na zona central do Rio de Janeiro. No entanto, Rodolfo Landim busca um modelo que não interfira nas finanças do clube. O presidente, dessa forma, entende que uma SAF pode minimizar prejuízos e auxiliar no projeto. A ideia do mandatário vem gerando polêmica nos bastidores da Gávea.
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