Bolívar e Flamengo se enfrentam nesta quarta-feira (24/04), às 21h30 (de Brasília), em La Paz, pela terceira rodada do Grupo E da Libertadores. Com dois gols em três jogos, Francisco da Costa é o principal destaque do clube boliviano neste início de competição. O atacante brasileiro, dessa forma, projetou um confronto difícil na Bolívia e destacou as qualidades dos jogadores rubro-negros.
“Acho que não só da torcida, mas o entendimento geral aqui na cidade, no país, é que é realmente um jogo importante, onde somar três pontos é botar um pé nas oitavas de final. Então a mobilização é grande, jogo onde a motivação é mais alta. O grupo entende a importância, está tomando o jogo como tem que ser tomado, respeitando o Flamengo que é um grande da América, mas com esperança, além de ser um bom jogo, que os três pontos fiquem com a gente”, disse Francisco da Costa ao “ge”.
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Altitude de La Paz
A questão física será um diferencial no jogo entre Bolívar e Flamengo. Afinal, os times se enfrentarão em 3.600 metros acima do nível do mar. Na visão de Francisco da Costa, os jogadores rubro-negros sofrerão com os efeitos da altitude.
“Não é nenhuma hipocrisia, entendemos que o fator altitude é o mais difícil deles. O oxigênio é menor e consequentemente você cansa mais rápido. E quem está adaptado tem mais oxigenação, e isso é uma vantagem. A aclimatação aqui foi difícil o primeiro mês, por assim dizer, depois esquece. Você esquece que está na altitude e tem sua vida normal. É um fator fisiológico também, mas às vezes é muito emocional. E quando não consegue lidar com os dois é frustrante”, afirmou Francisco da Costa.
Reencontro com um velho conhecido
Francisco da Costa, por sinal, conhece Léo Ortiz desde outros carnavais. Afinal, ambos jogaram futsal juntos durante dois anos em Porto Alegre. Após 17 anos, os dois agora vão se enfrentar em uma fase de grupos da Libertadores.
“A gente jogou futsal em Porto Alegre dois anos, acho que 2006 e 2007. Conheci ele mais criança e também fico feliz por ele. A gente se segue nas redes sociais, acompanha o que um e outro vem fazendo. De muito diálogo não, mas vai ser importante revê-lo em campo e trocar uma ideia”, disse Francisco da Costa.
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