O Flamengo, de Tite, venceu o São Paulo por 2 a 1, no Maracanã, nesta quarta (17/4). Mas não poupou o torcedor do sofrimento, no fim da partida. Na realidade, o treinador decidiu muito cedo – restavam pelo menos 20 minutos – que a vitória estava garantida, e providenciou mudanças desnecessárias, entregando o jogo ao São Paulo, que diminuiu o placar, e saiu enlouquecido em atrás da igualdade. O técnico escala mal – Arrascaeta no banco – e planeja pior ainda. Mas não ficará na Gávea depois de junho. Aliás, hoje, para dar um descanso aos leitores, deixaremos de perturbar com as críticas à maldita Copa América, que voltarão no próximo domingo.
Primeiro tempo vale pelo gol
O primeiro gol do Flamengo, marcado por Luiz Araújo com um belo chute de fora da área foi o que aconteceu de fato no primeiro tempo. O atacante havia substituído Éverton Cebolinha, que saiu machucado aos 12 minutos, e abriu o placar aos 19. Os times fizeram um jogo equilibrado. O carioca procurava conservar a vantagem, pois o paulista tentou sair em busca do empate, mas é fato que deixava espaços que o Rubro-Negro não soube aproveitar, pois como faz habitualmente, tocou a bola excessivamente, com firulas e voltinhas, desperdiçando contra-ataques.
O Flamengo não fez substituições, mas o São Paulo trocou dois atletas, e o posicionamento, apresentando uma formação mais ofensiva, o que, na teoria, poderia oferecer mais riscos ao adversário, mas, defensivamente, chances para tomar novos gols. Pois, na prática, as mudanças na equipe visitante não surtiram efeito, e o da casa envolveu a zaga, com Pedro driblando e concluindo, e La Cruz apanhando o rebote de Rafael, para fazer 2 a 0, aos oito minutos. O Flamengo continuou melhor, e chegou a criar mais oportunidades, mas aos poucos adotou maior cautela, para ampliar, é claro, as dificuldades do adversário.
Flamengo de Tite relaxou
Mas o Rubro-Negro relaxou, com mexidas que ajudam a desarmar o time, e permitiu que Ferreirinha aproveitasse o momento para diminuir, na cabeçada: 2 a 1. E ficou impossível apostar no resultado. Restavam quase 20 minutos. De sofrimento. Um pouco mais de talento – o time não é lá essas coisas – e o São Paulo não empatou. Fim de papo.
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