O sonho do Flamengo em construir seu estádio caminha ainda a passos lentos, mas os dirigentes do clube ficaram mais animados. Nos últimos dias, o Rubro-Negro teve uma reunião com representantes da Prefeitura do Rio, e o teor da conversa foi positivo, segundo quem participou.
Do lado rubro-negro, o presidente Rodolfo Landim e o vice-presidente geral e jurídico Rodrigo Dunshee estavam presentes. Além deles, porém, o executivo Marcos Bodin, contratado pelo clube para cuidar do tema, foi outro representante. Já do lado da Prefeitura, o prefeito Eduardo Paes e o deputado federal Pedro Paulo também participaram.
A ideia do Flamengo, segundo o “ge”, é a possibilidade de transferir o “potencial construtivo” da sede da Gávea. Dessa forma, o Rubro-Negro conseguiria reduzir custos para a aquisição do terreno do Gasômetro, na Zona Portuária da cidade, que pertence ao Fundo de Investimento Imobiliário Porto Maravilha, administrado pela Caixa Econômica Federal.
“O que o Flamengo está querendo fazer? Pegar o potencial construtivo do terreno da Gávea ou de parte do terreno da Gávea mais o potencial construtivo que pode ser reduzido no terreno do Gasômetro e isso se transformar num direito de construir para o fundo. E o que acontece? A gente pega determinadas áreas da cidade e transfere esse direito para o fundo. E aí o fundo pode usar a qualquer tempo, isso vira um ativo, e o fundo pode utilizar esse direito construtivo, vender no mercado imobiliário, para que possa fechar essa conta do que seria a redução do custo do Gasômetro”, explicou Pedro Paulo ao “ge”.
Próximos passos
O Flamengo ainda não apresentou nenhum tipo de projeto à Prefeitura ou à Caixa, mas isso poderá acontecer em breve. Pedro Paulo, aliás, afirmou que as partes conversaram sobre os impactos que um estádio na região central da cidade traria.
“A gente não viu o projeto no papel, foi uma conversa. O que se combinou é que a partir desse encontro a gente vai fazer agora reuniões técnicas entre o time do Flamengo junto com a Prefeitura. E aí, a partir desse entendimento, mandar para a Câmara Municipal um projeto de lei com esse objetivo de transferir o potencial construtivo. Acho que ficou esse dever de casa para nós: iniciar as reuniões de trabalho técnicas. Isso pode significar um distrito ali voltado ao futebol. E eu acredito que, com o estádio como âncora, a gente pode fazer desse limão uma limonada. Uma área ali que seja voltada para bares, restaurantes, hotelaria, com toda essa vocação e essa lógica de se explorar o futebol”, finalizou.
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