As duas primeiras rodadas da Copa Libertadores da América deixaram Grêmio e Botafogo em situação complicadíssima na competição. Na lanterna dos seus grupos, sem somar pontos, ambos passam a ter como obrigação conquistar pelo menos três vitórias nos últimos quatro jogos. E talvez nem isso seja suficiente.
Para avançar às oitavas de final, garantindo pelo menos a segunda colocação, será necessário jogar bem mais do que as duas equipes mostraram até aqui. O Grêmio tem a vantagem de contar com o longevo trabalho de Renato Gaúcho, treinador que conhece o clube pelo avesso e que montou o atual elenco.
Não que a missão seja tranquila, mas parece mais viável. Renato não tem que começar do zero, com jogadores que não escolheu. Acabou de ser campeão gaúcho e, no último Brasileirão, terminou em segundo lugar.
No Botafogo, ao contrário, tudo é novo para Artur Jorge. O recém-chegado treinador português mal teve tempo de conhecer o elenco, já foi viajar e comandar o time diante da LDU, na altitude de Quito. E, obviamente, as coisas não correram bem.
Pior: no insano calendário brasileiro, agora é jogo em cima de jogo. Neste domingo, por acaso, o Alvinegro já estará em campo pelo campeonato nacional para enfrentar o Cruzeiro, em Belo Horizonte. Com as cobranças, a impaciência e a pressão dignas das nossas arquibancadas, Artur Jorge terá que suar. Vai precisar de um curso intensivo de Botafogo e, sobretudo, de futebol brasileiro. Que os Céus o ajude porque alguns milagres serão fundamentais…
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