Menos de uma semana após perder, de virada, o título mineiro para o arquirrival Atlético, o Cruzeiro viveu uma noite de pesadelo no Mineirão. Após abrir 3 a 0 no início do primeiro tempo, sofreu empate do Alianza Petrolera, da Colômbia, pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana. Sendo assim, deixou o campo de jogo sob vaias e xingamentos dos torcedores.
A equipe colombiana, inegavelmente mais frágil que a Raposa, em suma, é a atual vice-lanterna do campeonato local. Além disso, entrara em campo com sete jogos sem vitória e tendo marcado apenas um gol nas últimas seis partidas.
Na entrevista coletiva, o técnico Fernando Seabra viu pontos positivos na atuação. Todavia, reconheceu a fragilidade defensiva do time no segundo tempo.
“Foram dois tempos totalmente distintos de jogo. Nossos atletas produziram um primeiro tempo muito bom.
Para dois dias de trabalho, a gente conseguiu mudar muitos comportamentos defensivos, ter muitas recuperações de bola no campo de ataque. Já no final do primeiro tempo perdemos agressividade e objetividade”, analisou.
Seabra reconhece descontrole do time
Ainda de acordo com o técnico, a forma como o Alianza Petrolera se portou na segunda etapa causou problemas inesperados ao time.
“Na segunda parte o adversário ajustou a pressão e tivemos dificuldades de dar sequencia. Aí buscamos muitas bolas longas, sofremos contra-ataques e sofremos gols em transições do adversários. Fizemos algumas trocas, voltamos a nos equilibrar. No fim, o adversário optou por avançar os alas, inverter bolas e criou dificuldades. Ainda asssim tivemos chance de fazer o quarto gol, mas no fim fizemos muitas faltas. Fomos ansiosos, precipitados e levamos o jogo para a característica do adversário. Não soubemos neutralizar, faltou equilibrio e cedemos os gols”, concluiu.
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