Vitória

Árbitro do Ba-Vi da final do Baianão registra diversas confusões em súmula

Além das diversas confusões após o jogo, Ba-Vi foi recheado de divididas em campo, inclusive com expulsão de Rezende, do Bahia

O clássico Ba-Vi 497 foi bastante movimentado. Tanto que houve novos episódios após o árbitro encerrar a partida no empate por 1 a 1, na Arena Fonte Nova. O resultado garantiu o título estadual ao Vitória após sete anos. Após o apito final do juiz, os jogadores do Bahia reclamaram da atuação da arbitragem. A situação teve uma evolução negativa, pois o goleiro reserva foi expulso depois do jogo. Afinal, o juiz principal do duelo, Emerson Ricardo de Almeida, registrou em súmula uma agressão do arqueiro a um dos auxiliares.

Confira o relato

Expulsei com o cartão vermelho direto o atleta nº23 da equipe Esporte Clube Bahia, srº Adriel Vasconcelos Ramos, após o término da partida, por protestar e agredir o assistente nº.01 Luanderson Lima, informo ainda que o referido atleta deu um tranco no oficial de arbitragem, protestando de forma irônica, aplaudindo e suas palmas atingiram o rosto do assistente, detalhou o árbitro.

O árbitro fez menção a outro atleta do Tricolor de Aço, o atacante Biel. Isso porque o jogador foi até a zona mista e proferiu xingamentos ao juiz, que também listou este episódio em súmula.

Após o término do jogo quando estava me dirigindo ao vestiário de arbitragem, o atleta do Esporte Clube Bahia, srº Gabriel Teixeira Aragao, se encontrava na zona mista no espaço destinado aos árbitros, reclamando de maneira acintosa e agressiva proferindo as seguintes palavras: “Você é incompetente, vagabundo, estava comemorando o título do Vitória”. Vale ressaltar que me senti ofendido pelas palavras direcionadas a mim, complementou Emerson Ricardo.

Vitória faz ‘comemoração arriscada’ após o Ba-Vi

Depois da confirmação do título, o elenco do Vitória foi celebrar na frente do setor da Arena Fonte Nova onde ficam localizadas as torcidas organizadas do arquirrival. Importante destacar que o jogo teve torcida única como também foi no primeiro jogo, quando o Rubro-Negro baiano foi o mandante. A comemoração recheada de provocação influenciou que a parte da torcida do Bahia lançasse diversos objetos no gramado.

Assim, o juiz Emerson Ricardo descreveu a festa como “arriscada” e “comprometeu a segurança do evento”. Confira o trecho.

Informo que ao término do jogo, quando os jogadores do Esporte Clube Vitória estavam comemorando o título, fui informado pelo comandante do BEPE Ten. Cel. Helbert Vinhático, que os atletas da equipe mencionada se posicionaram e comemoraram de forma provocativa em frente à torcida organizada da equipe mandate de maneira arriscada e comprometendo a segurança do evento. De acordo com o responsável da segurança foram atirados vários objetos em direção ao gramado onde se encontrava os jogadores, finalizou.

O Vitória garantiu seu 30º troféu do Campeonato Baiano após o empate em 1 a 1 no segundo jogo. Isso porque, no placar agregado, superou o arquirrival por 4 a 3. Na partida de ida, o Leão da Barra venceu de virada o Tricolor de Aço por 3 a 2, no Barradão.

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