Sócio majoritário do Botafogo, John Textor depôs na CPI das Apostas Esportivas na última segunda-feira (22), no Senado Federal. No Congresso, durante a sabatina dos congressistas, ele, aliás, se ofereceu para financiar sistema de câmeras 4K por VAR automático nos estádios brasileiros. Homem da Tecnologia e especialista em Inteligência Artificial, o dirigente norte-americano explica o mecanismo da ferramenta e como fara para bancá-la no país do futebol.
“Vou financiar câmeras melhores em todos os estádios… Por US$ 1,1 mil (R$ 5,6 mil), você pode ter 11 câmeras ali em torno do estádio para filmar tudo, e elas podem produzir uma imagem volumétrica que pode ser capaz de identificar cada detalhe milimétrico que cada jogador pode produzir. Você pode, então, ter VAR automático, uma detecção automática de manipulação de resultados, por menos de US$ 1 mil (R$ 5 mil) ou de US$ 3 mil (R$ 15,4 mil)”, indicou o bilionário.
Em busca de um denominar comum para assegurar mais transparência ao futebol brasileiro, hoje, em crise, Textor teve uma reunião secreta com os senadores da comissão, após o depoimento. Depois do encontro, um dos membros da CPI alertou, assim, para falhas recorrentes do VAR, na luta contra a manipulação de resultados.
“Os clubes podem estar sendo vítimas da edição do VAR, o que é gravíssimo. O que vai à tela do árbitro em campo são fragmentos da imagem captada pelo VAR. O que o telespectador assiste da sua casa na TV é o mesmo fragmento que está sendo mostrado para o árbitro que não conta a história inteira do lance. Isso foi a coisa mais grave que percebemos aqui”, afirmou o senador Carlos Portinho (PL-RJ).
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