Gum

Ídolo do Fluminense, Gum relembra gol histórico contra o Cerro Porteño

Zagueiro Gum ficou no Fluminense até 2018

Zagueiro Gum ficou no Fluminense até 2018 -  (crédito:  Lucas Mercon)
Zagueiro Gum ficou no Fluminense até 2018 - (crédito: Lucas Mercon)

Próximo adversário do Fluminense na Libertadores, o Cerro Porteño (PAR) está envolvido em uma das grandes histórias do Tricolor neste século. E o ex-zagueiro Gum, ídolo do clube, relembrou momentos do dia em questão, em jogo que valeu vaga na final da Sul-Americana de 2009 e até mesmo o nascimento da alcunha de “Guerreiros”, utilizada até hoje.

Nesta terça (23), o portal “Ge” divulgou entrevista com o ex-jogador do Flu, que falou sobre o épico embate protagonizado no Maracanã. Na partida, terminada em 2 a 1 para o Flu (de virada), Gum cortou o supercílio e jogou enfaixado com sangue escorrendo, marcando um dos gols de maneira dramática.

Time de Guerreiros

Dada esta circunstância e a dificuldade que o Flu encontrava na partida, que estava perdida até os 47′ do segundo tempo, nasceu, assim, o famoso apelido do zagueiro. A alcunha pegou e o Tricolor passou a ser conhecido também como “Time de Guerreiros”. Ele relata que quase saiu antes de marcar seu gol.

“Eu levei uma cotovelada do atacante Nanni, do Cerro, no segundo tempo. Abriu muito o meu supercílio e estava sangrando muito, o sangramento estava sujando muito meu rosto e a camiseta. O juiz pediu para eu sair do campo. Chegou a equipe médica, tentou estancar o sangue, também não estava conseguindo. Pelo fato de ficar muito tempo em campo com o jogador a menos, o Cuca, que era nosso treinador, chegou a falar que ia me tirar do jogo porque não estava conseguindo estancar o sangue, e que não podia ficar mais tempo com o jogador a menos”, relatou Gum.

O zagueiro, afinal, é claro que não queria sair. Ele, então, pediu para seguir na partida, o que se tornaria determinante para a classificação tricolor.

“Eu falei pro Cuca, “professor, não me tira do jogo, não, pelo amor de Deus”. Aí ele acalmou um pouquinho e falou que ia esperar. Colocamos uma faixa na cabeça, que é uma atadura, e conseguimos estancar o sangue. E eu voltei para o jogo”, continuou.

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Gum atacante e salvador

Gum voltou e virou “atacante” no time de Cuca, lançando-se ao ataque, já que a derrota parcial levava o duelo para os pênaltis (o Flu vencera na ida por 1 a 0). E, na cara e coragem, o Flu chegou ao empate graças, assim, ao zagueiro.

“O jogo foi dramático, o goleiro deles estava fechando o gol, pegando muitos lances. Mariano, Fred, Conca e muito mais. Enfim, depois de tudo isso, tive a oportunidade de ser abençoado com o gol aos 47 do segundo tempo. Fazer aquele 1 a 1 para dar a classificação para o Fluminense. Foi um dos jogos mais marcantes para mim por tudo que aconteceu. Faixa na cabeça. Gol. Até ali a torcida gritava Gum, depois virou ‘Gum Guerreiro’. Depois se tornou ‘Time de Guerreiros'”, finalizou.

Pouco depois do gol do zagueiro, o time paraguaio foi quem se lançou para frente. Num contra-ataque, porém, Alan arrancou, driblou o goleiro no meio-campo e fez com o gol vazio, levando o Maraca ao delírio.

Ao contrário do jogo relatado por Gum, a partida contra o Cerro Porteño será no estádio dos paraguaios, o La Nueva Olla, em Assunção. A bola rola às 19h (de Brasília), na quinta-feira (25).

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Jogada10
postado em 23/04/2024 18:12
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