Dono da SAF do Botafogo, John Textor depôs na CPI da manipulação de jogos e apostas esportivas, em Brasília, nesta segunda-feira. Durante a sessão, contudo, o senador Carlos Portinho (PL-RJ) usou a falha de Andreas Pereira na final da Libertadores 2021, entre Palmeiras e Flamengo, para confrontar o americano. Em suas acusações, o empresário se baseia em “comportamentos suspeitos de atletas”.
“94 minutos do segundo tempo (sic), final da Libertadores da América, uma partida que iria às penalidades. E duas falhas individuais. Uma bola lateral mal dada, um ‘tijolo’, como dizemos no futebol, do David Luiz para o Andreas Pereira e uma falha inesperada numa bola simples que ele deve fazer essa atrasada para o goleiro. Em cada treino ele deve dar umas dez dessas e nunca errou, jogador de Seleção. Então se a gente olha só para o comportamento, a ‘Good Game!’ (empresa contratada por Textor) não analisou, mas eu não tenho dúvida: ela iria botar a setinha para o lado, para cima, para onde vai a bola, a tropeçada do atleta… A gente tem que ter muito cuidado com isso”, disse Portinho.
O senador afirmou que não acredita em manipulação na final da Libertadores 2021 e que esta situação foi um exemplo. Na visão de Carlos Portinho, aliás, os comportamentos suspeitos indicados por Textos não são provas de manipulação.
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John Textor rebate
Na sequência, John Textou respondeu a fala de Carlos Portinho e disse que o erro de Andreas Pereira não entra em questão nos casos analisados pela inteligência artificial.
“O que você mostrou ali naquele vídeo foi como qualquer outro momento terrível no futebol que eu já joguei. Eu tentei fazer um passe para trás, mas eu acredito que aquele jogador tropeçou na grama e não teve a velocidade correta. Eu sei que para você, como torcedor do Flamengo, deve ser muito difícil, mas o método de que estamos falando não está tratando disso. Esse exemplo que Vossa Excelência apresentou aqui pode ser muito perfeitamente definido como um erro honesto”, disse Textor.
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