Carlos Alberto emitiu uma declaração sobre o processo judicial que solicita sua exclusão do condomínio onde reside na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Em uma postagem no Instagram, o ex-jogador admitiu cometer o erro de danificar o carro de sua ex-namorada, como mostrou recentemente um vídeo. Contudo, negou as demais acusações. Ele afirmou ainda estar sendo alvo de perseguição e desafiou os vizinhos a provarem suas acusações perante a Justiça.
O ex-meia, primordialmente, afirmou que o incidente que aparece nas imagens ocorreu “anos atrás”. No processo, a data indicada é dezembro de 2022. Carlos Alberto disse que arcou com os custos do prejuízo no veículo de sua ex-noiva e que eles resolveram a questão de forma amigável. Ele também enfatizou que o vídeo não apresenta a situação completa.
Em outra filmagem incluída no processo, Carlos Alberto aparece no chão próximo ao carro. No primeiro vídeo, antes de danificar os retrovisores, ele alega que a mulher havia machucado o pé dele. Entretanto, não há evidências de que o veículo o atingiu.
Carlos Aberto rebate acusações
O ex-jogador rejeitou as acusações de comportamento inapropriado, como alegadas orgias sexuais em varandas, classificando-as como fantasiosas. Ele afirmou ter princípios e uma família, e alertou que qualquer tentativa de difamação resultará em ações legais.
O apartamento está registrado em nome da empresa Two Stars, na qual Carlos Alberto é sócio e que atua na produção de eventos esportivos. A empresa não atendeu às ligações da reportagem.
Carlos Alberto retornou ao condomínio na quinta-feira, mas se limitou a dizer em uma mensagem: “Quem acusa deve provar na Justiça.” Ele não abordou o fato de não ter recebido a intimação judicial, conforme relatado no processo, o que mantém o caso pendente da resposta da defesa do ex-jogador.
Série de incidentes
A ação dos moradores do Condomínio Alphaland Residence Club, representados pelo escritório Bragança & Feijó, compilou uma série de incidentes ocorridos entre 2019 e 2023. Entre as 52 reclamações registradas pelos vizinhos, 35 dizem respeito a música alta ou barulho, com menções a gritos e palavrões. Algumas acusações incluem o jogador urinando em áreas comuns e relatos de agressões a visitantes, além de supostas atividades sexuais nas varandas.
Carlos Alberto alegou ser vítima de perseguição, associando o início das acusações a uma reclamação que ele fez sobre uma obra perturbadora no condomínio há mais de dois meses.
A administradora do Condomínio Alphaland Residence Club se recusou a comentar sobre o caso ou a obra mencionada pelo ex-jogador. Em comunicado, o escritório Bragança & Feijó afirmou que a ação é resultado de uma decisão da assembleia de moradores e não tem motivação pessoal. O escritório também contesta a ideia de que a ação tenha sido desencadeada pela reclamação sobre a obra, pois inclui incidentes anteriores ao início dos serviços.
Na esfera civil, a ação judicial pede multas mínimas de R$ 10 mil para novos casos de perturbação. Além disso, há a possibilidade de “expulsão” de Carlos Alberto do condomínio, o que o impediria de utilizar as áreas comuns. No âmbito criminal, ele responde por perturbação do sossego. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, ademais, determinou uma multa de R$ 5 mil em caso de novas infrações, deferindo parcialmente o pedido de tutela inibitória. Carlos Alberto, 39 anos, se aposentou em 2019 após jogar pelo Boavista no Campeonato Carioca. Por fim, ele foi revelado pelo Fluminense em 2002 e teve passagens por Porto, Corinthians, Werder Bremen, São Paulo, Botafogo, Grêmio e Vasco.
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