A maneira como atletas profissionais e amadores lidam com a pressão psicológica voltou a ser debatida após a viralização de um vídeo no qual uma criança de seis anos, goleiro de um jogo de categorias de base, foi vaiado por pais que acompanhavam a competição após levar um gol de cobertura. O episódio abriu a discussão sobre pressão e expectativas por resultados.
Luciana Borelli, psicóloga da escolinha de futebol Chute Inicial Be Brave, em Brasília, afirma que uma equipe de psicólogos do esporte são importantes para dar suporte a atletas e comissões técnicas. “Seja em treinos com objetivos profissionais ou apenas na participação em escolinhas, é preciso abrir mão de muita coisa para estar ali todos os dias. Geralmente, esses jovens recebem uma sobrecarga muito grande, seja por conta dos estudos ou até pressão da própria família”, explica.
Borelli ressalta que a questão psíquica é fundamental de ser trabalhada "tijolo por tijolo", quando se trata da ascensão de atletas. As expectativas colocadas em cima de uma criança podem, inclusive, ocasionar um baixo rendimento. “Uma pessoa sob muita pressão fica muito ansiosa e vai ter um desempenho pior por conta disso. Cai a concentração e diminui o autocontrole, por exemplo”, esclarece.
O que é a Chute Inicial Be Brave?
Em Brasília, a Chute Inicial Be Brave, escolinha licenciada pelo Corinthians no DF, atende crianças de sete a 17 anos e tem como pilares o desenvolvimento físico, mental e, sobretudo, social. Para isso, conta com uma equipe altamente profissional e capacitada, que inclui o atendimento psicológico semanalmente, sendo promovido atendimento não somente para os alunos, mas também para os pais.
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