Durante a entrevista coletiva da quarta-feira (27), o presidente do Vasco, Pedrinho, revelou que renunciou a uma dívida que o clube tinha com ele depois de ser eleito. Ao longo da conversa com os jornalistas, o mandatário esclareceu diversas questões sobre o trabalho à frente do clube. Entre elas, a relação com a 777 Partners, dona da SAF cruz-maltina, e a sequência da obra de São Januário.
“Abri mão devido ao estado do clube”, explicou.
Revelado nas divisões de base do clube, o ex-jogador processou o clube em 2009 e cobrava valores relacionados à rápida passagem no ano anterior. Na época, aliás, chegou vindo do Al Ain, dos Emirados Árabes, e ficou três meses no Cruz-Maltino em oito partidas.
Depois do clube entrar no Regime Centralizado de Execuções (RCE), Pedrinho entrou na fila de credores em março de 2022, com o valor de R$ 1.245.903,97 para receber, segundo o portal ‘ge’. Naquele momento, o Vasco quitou o débito com o pagamento de quatro parcelas.
– 24/03/2023 recebeu R$ 551.986,23
– 19/04/2023 recebeu R$ 185.736,27
– 26/05/2023 recebeu R$ 402.032,25
– 27/07/2023 recebeu R$ 106.149,22
Extinção da execução cruz-maltina
O atual presidente pediu à Justiça a ausência de juros e correção monetária em cima do valor da dívida. O cálculo atualizado, portanto, foi anexado ao processo em dezembro de 2023, e o clube precisava pagar mais R$ 54.170,15.
Por fim, no dia 27 de fevereiro, Pedrinho e seus advogados renunciaram ao eventual crédito e abriram mão do valor. O mandatário, então, solicitou a extinção da execução.
Na coletiva da última quarta (27), Pedrinho confirmou, então, que nomeará Paulo Salomão, primeiro vice-presidente de sua chapa. O presidente revelou que nunca prometeu a cadeira a Julio Brant, seu ex-companheiro de Sempre Vasco (chapa que venceu as eleições de 2023).
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