Depois de gestões conturbadas que culminaram na queda na última década, o Cruzeiro acumula dívidas. Pedro Martins, diretor executivo de futebol, analisou o momento e destacou que parte dos principais salários da folha atual são referentes a atletas que já deixaram o clube. Assim, ainda existem atletas que têm parcelamento a receber, que afeta diretamente o orçamento celeste.
“Se a gente pegar Top-5 salários do Cruzeiro, três não estariam aqui dentro, se for levado em consideração no nível dificuldade de pagamento de dívida. Isso ainda tem um impacto na nossa forma de montar equipe. Isso é fruto do que feito do Cruzeiro lá atrás”, disse ao explicar o momento da SAF do clube mineiro, antes de completar:
“Dói falar sempre que, no fechamento do mês, você tem que pagar, ou você poderia estar pagando, se não tivesse esse compromisso, essa dívida estabelecida dentro da nossa folha mensal”, completou o diretor da Raposa.
Foco nos empréstimos com opção de compra
Durante a entrevista, Pedro Martins não especificou quais jogadores excedem o padrão de pagamento de salários do clube. Além disso, alguns dos atletas contratados pelo clube, nas duas últimas janelas, não têm a integralidade dos vencimentos pela Raposa. Entre eles, os empréstimos de Jose Cifuentes (Rangers) e Matheus Pereira (Al Hilal).
Por fim, sobre o orçamento, o executivo ressaltou que o orçamento do Cruzeiro é maior para 2024 e a tendência é que haja uma progressão ano a ano até 2030.
“O que posso falar, que nosso planejamento até 2030, se não tiver uma grande dificuldade desportiva, nosso objetivo é fazer progressão ano a ano. O orçamento vai crescendo, porque vai se livrando de alguns compromissos importantes e vai conseguindo potencializar receitas em outros. Mas vale um dado, que as pessoas não tenham clareza e consciência”, concluiu.
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