Rafael

Goleiro Rafael pede ‘união de forças’ no São Paulo

Rafael teve bom desempenho no jogo e chegou a defender um pênalti

O goleiro Rafael deu uma entrevista à beira do campo, logo após a disputa de pênaltis que resultou na eliminação do São Paulo para o Novorizontino no Campeonato Paulista. A derrota, neste domingo (17/3), aconteceu em pleno MorumBIS. Lotado. Assim, o arqueiro lamentou o resultado e pediu que todos se unam para fortalecer a equipe, já que há outras competições pela frente.

“A gente queria muito ser campeão paulista. A gente fica triste, é difícil encontrar o que dizer pro torcedor, a não ser pedir desculpas”, disse, acrescentando:

“Agora é juntar forças, temos um ano com grandes competições. É fortalecer ainda mais todo mundo pra que a gente possa buscar coisas grandes esse ano”.

Rafael chegou a defender um pênalti na disputa com o Novorizontino, após o empate em 1 a 1. Por sinal, ao longo da partida, ele teve boas intervenções, inclusive uma defesa espetacular em chute à queima-roupa de Chico no segundo tempo. Portanto, o goleiro saiu de campo sem queixas por parte dos torcedores. As vaias da arquibancada tiveram um destinatário principal: o técnico Thiago Carpini, que foi, inclusive, chamado de “burro”. Assim, questionado sobre o apoio dos jogadores ao treinador nesse momento, Rafael foi sucinto:

“No futebol a gente sabe que nas derrotas acaba tendo alguns culpados, mas nós que trabalhamos no futebol sabemos que isso não existe. Ganha todo mundo, perde todo mundo”, afirmou.

Time treinou pênaltis para as quartas de final

O goleirão mineiro de 1,92 metro, 34 anos, que está no São Paulo desde janeiro de 2023,  disse que o time treinou bastante para uma eventual disputa de pênaltis. Mas, no futebol, tudo pode acontecer.

“A gente sempre treina os pênaltis. Ainda mais quando a gente tem jogos que podem ir pros pênaltis. Mas são detalhes, momentos, e ressaltar que não perde quem erra , perde todo mundo”, disse, referindo-se a Michel Araújo e Diego Costa, que isolaram as suas cobranças.

“Hoje saímos todos nós eliminados. A gente tá triste, envergonhado, mas é continuar trabalhando, tirar as lições e buscar força pra gente reverter. Ano passado a gente também teve uma dura desclassificação”, disse.

E ele voltou a enfatizar a necessidade de somar forças.

“O São Paulo tem um grupo de profissionais, tanto a diretoria e jogadores que são muito unidos, e a gente quer fazer o nosso melhor. É o grupo fortalecido que vai ganhar, que venceu há pouco tempo e que vai voltar a vencer”.

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