O balancete financeiro apresentado nesta semana mostrou que o Palmeiras ainda tem valores milionários para quitar pela compra de direitos econômicos de jogadores. De acordo com o documento divulgado pelo próprio clube, os custos até o final de 2023 eram de R$ 66,42 milhões.
A dívida mais alta deve-se à compra recente do volante Aníbal Moreno. Afinal, o Palmeiras ainda deve R$ 35,58 milhões ao Racing, da Argentina. De acordo com o balancete, este valor será quitado em parcelas que serão pagas ao longo dos próximos anos.
Já a transação mais antiga é a do meia Bruno Tabata. O Verdão ainda precisa pagar R$ 10,90 milhões ao Sporting, de Portugal. pela contratação do jogador. Contudo, vale ressaltar que o atleta sequer está no clube. Ele foi emprestado ao futebol do Catar, com opção de compra de R$ 27 milhões, preço que o Alviverde gastou para adquiri-lo.
Além disso, o Palmeiras também tem valores abertos com empresários por causa de comissões. São os casos de Gustavo Gómez, Merentiel e Atuesta. Ao todo, são R$ 8,86 milhões a pagar para os agentes dos estrangeiros. Contudo, estes valores não têm previsão para a quitação do débito.
Por fim, os valores das contratações mais recentes, como de Rômulo e Lázaro, não constam no balancete, já que os números estão sendo tirados de contas do ano passado. Assim, os números reais das transações só vão aparecer no documento de 2024, no final do ano.
Campeão da Supercopa, Paulista e Brasileirão no ano passado, o Verdão turbinou os valores com premiações e terminou a temporada com R$ 839 milhões em receita.
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