Na coletiva dada à imprensa em São Januário, o presidente do Vasco, Pedrinho, respondeu perguntas sobre a licitação do Maracanã e a reforma de São Januário. Inicialmente, o ex-craque revelou que a proposta e toda a condução do consórcio do Vasco pela licitação do ‘Maior do Mundo’ aconteceu através da equipe da Vasco SAF, sem consulta ao associativo.
“A questão do Maracanã a gente tem que entender que apesar de, às vezes, as corridas em prol do Vasco serem paralelas, a intenção é sempre beneficiar o Vasco. A condução pela licitação do Maracanã foi feita pela SAF sem uma parceria conosco. E que fique registrado isso: quem está registrado na Ferj e na CBF é a Vasco SAF, então por mais que eu queira eu não tenho autorização para representar o Vasco na Ferj e na CBF”, informou, antes de complementar.
“Nós temos um corpo jurídico muito forte, que poderia e está disposto sempre a ajudar o Vasco para construir uma proposta interessante para a licitação do Maracanã. Isso não foi feito. A SAF fez por conta própria e a gente não teve participação nessa proposta”.
Ele, porém, defende que teve importância para que o jogo da volta contra o Nova Iguaçu fosse no Maracanã.
“Seria muito fácil para mim, como deu problema no Maracanã, ficar jogando para a galera. Eu vou fazer algo que seja efetivo. E o efetivo foi eu passar quase que o dia inteiro com o Governador Cláudio Castro, falando que o Vasco precisaria jogar no Maracanã especificamente no jogo da semifinal contra o Nova Iguaçu”, disse.
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Obra de São Januário
Sobre São Januário, Pedrinho pontou que está fazendo esforço para que a obra tenha início ainda em 2024. Ele explicou como está o andamento do processo, revelando, inclusive, ter conversas iniciais com construtoras para a modernização do estádio.
“Sobre a obra, nós tivemos com o prefeito Eduardo Paes, que está muito empenhado, tivemos também uma reunião na Câmara dos Vereadores. Temos que respeitar todos os processo da Câmara, mas a gente pressiona o tempo inteiro para que esses processos acelerem. Em paralelo a isso quando assinarem o potencial construtivo, a gente tem conversas já com algumas empresas interessadas em comprar o potencial construtivo. Também conversamos com algumas construtoras de obra, para que a gente consiga vender o potencial construtivo. E, nos melhores dos sonhos, isso não é uma promessa, isso é um desejo, que a gente consiga iniciar as obras no final do ano. Esse é o novo desejo. A gente se empenha quase que 24h por dia para que isso aconteça”, informou.
O mandatário revelou, ainda, que precisará buscar lugares para que o Vasco atue no período das obras. Ele estima que o estádio esteja pronto entre dois anos e meio e três anos após o início da modernização.
“A gente vai precisar, no período da obra, que a gente não sabe se vai durar dois anos e meio ou três anos, de um outro local para jogar. A gente vai tentar abrir negociações não só com o Maracanã, mas com outras situações. Para que o Vasco nesse período tenha lugar para jogar e que não interfira, principalmente, na logística dos atletas”, afirmou.
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