Cenas lamentáveis no jogo de volta de uma das semifinais da Taça Rio, entre Portuguesa-RJ e Boavista, no Elcyr Resende, em Bacaxá. Após a partida, os jogadores do time visitante foram reclamar com a arbitragem. Assim, durante uma confusão generalizada, a Polícia Militar tentou apaziguar os ânimos com spray de pimenta e atingiu o goleiro Bruno, da Lusa. Estirado no gramado, o jogador deixou, então, o campo de ambulância. A informação é do jornalista Venê Casagrande.
Outro que foi atingido foi o presidente da Portuguesa-RJ, Marcelo Barros. O dirigente insular, aliás, recebeu um spray de pimenta no rosto, passou mal e precisou de atendimento médico.
Além do spray de pimenta, segundo o clube da Ilha do Governador, a Polícia Militar apontou armas contra os jogadores do time visitante. A PM ainda não se pronunciou a respeito da denúncia.
Olha o estado do vice-presidente Marcelo Barros após a Polícia Militar jogar spray de pimenta na delegação da Portuguesa, incluindo os jogadores.
Um dirigente, com mais de 14 anos à frente do futebol do clube, jamais passou por isso!
Que vergonha! pic.twitter.com/MGk4M1Uu2H
— Portuguesa Rio (@portuguesarjofc) March 17, 2024
“Uma pena, uma pena. Medida totalmente desnecessária”, escreveu a Portuguesa-RJ no Twitter. O clube promete divulgar um comunicado oficial.
Com bola rolando, o Boavista venceu a partida por 3 a 2 e passou, enfim, para a final da Taça Rio. O time do litoral fluminense, que jogava com a vantagem do empate, fez 4 a 3 no agregado. Agora, aguarda Botafogo ou Sampaio Corrêa na decisão do torneio de consolação do Campeonato Carioca.
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