O treinador do Flamengo, Tite, afirmou que Zico jogou mais do que os dois maiores craques do futebol argentino. O Galinho, que faz 70 anos em 3 de março, esteve ao lado de Tite no Especial pelo seu aniversário, que vai ser transmitido neste domingo (3/3), às 19h, pela FlaTV. Assim, o atual técnico rubro-negro fez o elogio ao maior ídolo da história do clube.
“Jogou mais do que Messi? Jogou”, disse.
E acrescentou: “Jogava mais do que Maradona? Jogava”.
Dessa maneira, Tite explicou o motivo de atribuir tamanho mérito ao ex-jogador.
“Ele era mais completo. Se eu tenho bola aérea, ele tem. Ele tem bola parada? Tem. Finta em lance pessoal? Tinha. Finalização de média distância? Tinha. Não era egoísta e fazia assistência? Sim” .
Dessa forma, Tite concluiu:
“Você pega o jogador mais completo que eu vi jogar e que me apareceu aos olhos, tá aqui” , disse, apontando para Zico.
E prosseguiu: “É puxa-saco? Pode me chamar do que quiser. Mas é aquilo que eu (acho) enquanto profissional e enquanto pessoa”.
Zico observou que Tite já havia declarado sua admiração por ele antes mesmo de tornar-se treinador do Flamengo.
“Você sempre falou, antes de estar no Flamengo”, comentou o Galinho.
Ao que Tite respondeu:
“É, porque agora é fácil”.
Zico é ídolo por onde passou
Arthur Antunes Coimbra nasceu em 3/3/1953 no Rio de Janeiro. Cresceu em Quintino, no subúrbio carioca. Começou a jogar em 1971, na base do Flamengo, e diferentemente do que ocorre com a maioria dos atletas, foi craque de um único time no Brasil. Afinal, nunca defendeu outro clube no país. Assim, Zico permaneceu no Flamengo até 1983, quando foi para a Udinese, na Itália. Dois anos depois, retornou ao Rubro-Negro e, após uma pausa de dois anos (entre 1989 e 1991), migrou para o Japão onde encerrou a carreira no Kashima Antlers, no Japão, em 1994.
Pela Seleção Brasileira, Zico também foi um dos maiores. Assim, o meia ofensivo participou de 71 jogos, marcando 48 gols.
Ídolo por onde passou, Zico também foi treinador. Dessa maneira, ele começou como técnico justamente no clube japonês, a partir de 1999. Ele também passou como treinador pelo Fenerbahçe, na Turquia; Bunyodkor, no Uzbequistão ; CSKA, na Rússia; Olumpiacos, na Grécia; Al Gharafa, no Qatar ; e Goa, na Índia. Zico nunca quis treinar o Flamengo, justamente para não correr o risco de prejudicar sua imagem de ídolo do clube (como ocorreu, de certa forma, com Roberto Dinamite à frente do Vasco da Gama, mas como presidente).
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