Acabou a polêmica. Presidente da Fifa, o suíço Gianni Infantino rechaçou qualquer possibilidade do futebol ter cartão azul em breve. A ideia defendida por algumas pessoas da International Football Association Board (IFAB), instituição que cria regras para o futebol, é que a punição fosse uma intermediária entre o cartão amarelo e o vermelho.
Dessa forma, os jogadores que recebessem o cartão azul ficariam dez minutos fora de campo, como já acontece em outros esportes. Infantino, aliás, se reuniu com a IFAB, na Escócia, e reforçou que a Fifa está irredutível quanto a isso. Na última sexta-feira (01), inclusive, a imprensa inglesa noticiou que a ideia não deveria vingar.
“A FIFA opõe-se completamente ao cartão azul. Damos um cartão vermelho ao cartão azul, nem pensar. Temos de ser sérios. Somos sempre abertos no IFAB e na FIFA para vermos ideias e propostas, mas depois disso também temos de proteger o desporto, a sua essência e a sua tradição. Não há cartão azul”, comentou Infantino em entrevista à “Sky Sports”.
No início de fevereiro, o jornal britânico “The Telegraph” informou que a Fifa estudava a possibilidade de implementar o cartão azul no futebol. Poucas horas depois, a entidade máxima do futebol pronunciou-se por meio de nota oficial e classificou a adoção da medida como “prematura”.
“Qualquer teste, se implementado, deve ser limitado de uma maneira responsável aos níveis inferiores, uma posição que a Fifa pretende reiterar quando esse item for discutido com a IFAB no dia 1 de março”, destacou a Fifa na ocasião.
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