O Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região deu uma decisão favorável ao Flamengo em processo movido pelo ex-jogador Ederson em 2020. O ex-meia cobra R$ 937.500,00 do clube carioca por dano moral por aposentadoria precoce e diferença salarial. Vale lembrar que o atleta defendeu o Rubro-Negro entre 2015 e 2018, com 39 jogos e quatro gols marcados. A informação é do portal ‘ge’.
No processo, a defesa de Ederson alega que o primeiro contrato com o Flamengo, válido de julho de 2015 a dezembro de 2017, tinha uma cláusula de reajuste salarial de R$ 25 mil se ele atuasse em 65% das partidas. Ele atingiu a meta em julho de 2016, e o valor foi de R$ 425 mil, referente a 17 meses. Todavia, a Justiça alegou que o tempo prescreveu, já que o ex-jogador entrou com a ação mais de dois anos depois do ocorrido.
Além disso, foi anexado ao processo o valor de R$ 412,5 mil. O ex-jogador alega que teve seu salário reduzido em R$ 75 mil entre janeiro e julho de 2018. Por outro lado, o Rubro-Negro provou a existência de um segundo vínculo entre as partes para esse período, com o aval de ambos.
Entenda a argumentação
Ederson afirmou que o Flamengo “o forçou a treinar e retornar a jogar quando lesionado, a conviver com a dor, e se aposentar prematuramente”. Diante disso, cobrava o valor de R$ 100 mil. Na ocasião, o meia ficou parado nove meses ao receber uma entrada de Fágner em um jogo contra o Corinthians, em julho de 2016, e em seguida descobriu um tumor no testículo, em julho de 2017.
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Apesar do retorno, voltou aos gramados em fevereiro de 2018, mas não teve novas oportunidades no clube carioca. Após o fim de seu contrato, decidiu se aposentar por conta das dores no joelho. Com a camisa rubro-negro, entre 2015 e 2018, disputou 39 jogos e marcou quatro gols.
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