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Presidente da Fifa diz que as ações atuais não são o bastante para combater o racismo

Gianni Infantino durante congresso da Uefa em Paris - Foto: Julien De Rosa/AFP via Getty Images

Durante o 48º Congresso Ordinário da Uefa em Paris, nesta quinta-feira (8), o presidente da Fifa, Gianni Infantino, destacou novamente a importância de combater o racismo no futebol. Ele reforçou a ideia de aplicar derrota automática em casos desse tipo, ao enfatizar que as ações atuais das entidades não são o bastante para resolver o problema.

“Há muitos incidentes racistas nos últimos tempos. É preciso parar issso. O racismo é crime, é preciso erradicá-lo. O que fazemos não é suficiente. O que eu sugiro, todos juntos, nos três meses que vêm, antes do congresso da Fifa, em maio, é que nós trabalhemos para encontrar soluções”, disse Infantino.

Além disso, o mandatário também reforçou a ideia de aplicar derrota automática em casos de racismo no futebol. Isto porque, em janeiro deste ano, quando o goleiro Maignan, do Milan, foi vítima de ofensas racistas em jogo contra a Udinese, pelo Campeonato Italiano, Infantino sugeriu este tipo de punição, que deve ser aprovada em breve.

Racismo na Itália: Udinese punida após ataque de torcedores a Maignan

“Devemos assumir nossas responsabilidades. Mas, é preciso impor uma derrota automática aos clubes responsáveis” – disse o presidente da Fifa

Ao mesmo tempo, Infantino propôs um protocolo em três etapas para lidar com o racismo. Assim, a partida poderia ser interrompita até duas vezes antes de declará-la abandonada.

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