Espanha

Caso Daniel Alves: 'DNA é compatível com o do jogador', diz perito

Fala ocorreu durante o último dia de julgamento sobre o caso de estupro ocorrido em dezembro de 2022, em Barcelona

Um dos peritos interrogados no caso Daniel Alves, em que o jogador brasileiro é acusado de estupro de uma jovem de 23 anos em uma boate em dezembro de 2022 em Barcelona, afirmou que havia "DNA compatível com o agressor". O especialista foi um dos que examinou a jovem na noite do ocorrido.

O médico revelou que os exames na mulher não revelaram ferimentos, tanto no corpo quanto na vagina, que pudessem indicar uma "relação sexual violenta", mas que isso não isso não significa que não houve estupro.

Contudo, haveria DNA do jogador, mas não havia sêmen. De acordo com o perito, a amostra obtida seria de esmegma, secreção branca e pastosa que contém "muito mais carga genética" do que saliva e teria sido extraída da vítima três horas após o caso.

Para o especialista, como não houve restos de sêmen, provavelmente não teria ocorrido ejaculação.

Quando questionado pela defesa de Daniel, o perito afirmou que, dado o relato da jovem, faltariam ferimentos. "Ela fez um relato sobre tapas, agarramentos no pescoço... Mas não vemos nenhum ferimento assim em nenhuma parte do corpo", disse o homem.

Outro questionamento levantado foi de que ela sentia dor ao urinar e que, de acordo com o perito, em sua experiência, que o faz pensar que a relação não foi "tão traumática".

Anteriormente no julgamento, outro médico falou sobre a falta de lesões e que isso não significa que não houve violência. Para exemplificar, ele citou um estudo que aponta que, de 500 vítimas de agressão sexual, apenas 22% tiveram lesões vaginais.

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