Os fãs de automobilismo foram surpreendidos na quinta-feira com o acerto de Lewis Hamilton com a Ferrari. O heptacampeão mundial cumprirá o seu contrato com a Mercedes nesta temporada da Fórmula 1 e vai correr pela equipe italiana a partir de 2025. Em comunicado oficial, o inglês de 39 anos disse que a decisão foi "difícil", mas afirmou ser o momento certo para um "novo desafio".
"Serei eternamente grato pelo incrível apoio da minha família Mercedes, especialmente do Toto (Wolff) por sua amizade e liderança e quero terminar juntos em alta. Estou 100% comprometido em entregar o melhor desempenho possível nesta temporada e fazer do meu último ano com os Silver Arrows (flechas prateadas) um ano inesquecível", declarou.
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O contrato de Hamilton com a Mercedes, renovado no ano passado, prevê ao piloto um salário anual de 50 milhões de euros (cerca de R$ 267 milhões na cotação atual), segundo as agências internacionais. De acordo com o jornal Corriere della Serra, o inglês receberá na Ferrari 40 milhões de euros (R$ 213 milhões), valor que pode aumentar com bônus por desempenho. Apesar do salário menor em comparação ao que recebe na Mercedes, Hamilton teria firmado um contrato com duração de duas temporadas, com opção de renovação para um terceiro, possibilitando a ele maior longevidade nas pistas.
Atualmente, Hamilton é o segundo piloto mais bem pago da F-1. Segundo lista divulgada pela Forbes em setembro do ano passado, o topo do ranking é de Max Verstappen, tricampeão mundial pela Red Bull. Com contrato até 2028, o holandês recebe um salário anual de US$ 55 milhões (R$ 268 milhões na cotação atual). O número é cinco vezes maior do que Sergio Pérez, seu companheiro de equipe e atual vice líder do Mundial de Pilotos, que embolsa US$ 10 milhões (R$ 48,8 milhões) da equipe austríaca.
À época, foi divulgado que o salário de Hamilton giraria em torno de US$ 35 milhões (R$ 170,8 milhões), valor diferente do divulgado recentemente por outros veículos de comunicação. O pódio dos salários mais altos da categoria é fechado pelo monegasco Charles Leclerc, da Ferrari, que ganha US$ 24 milhões (R$ 117,12 milhões) da escuderia italiana.
Segundo a revista Forbes, os salários dos pilotos em 2023 tiveram aumento de 25% em relação à temporada passada. Lando Norris, da McLaren, que recebia US$ 11 milhões em 2022, passou a ganhar US$ 20 milhões (R$ 97,6 milhões) na atual temporada, figurando como o quarto mais bem pago da Fórmula 1. Por sua vez, o bicampeão mundial Fernando Alonso foi quem teve a maior redução nos vencimentos. O espanhol recebia US$ 30 milhões (R$ 146,40 milhões) na Alpine e agora ganha US$ 5 milhões (R$ 24 milhões) na Aston Martin.
Confira os maiores salários da Fórmula 1:
Max Verstappen (Red Bull): US$ 55 milhões
Lewis Hamilton (Mercedes): US$ 35 milhões
Charles Leclerc (Ferrari): US$ 24 milhões
Lando Norris (McLaren): US$ 20 milhões
Carlos Sainz Jr. (Ferrari): US$ 12 milhões
Sergio Pérez (Red Bull): US$ 10 milhões
Valtteri Bottas (Alfa Romeo): US$ 10 milhões
George Russell (Mercedes): US$ 8 milhões
Esteban Ocon (Alpine): US$ 6 milhões
Fernando Alonso (Aston Martin): US$ 5 milhões
Pierre Gasly (Alpine): US$ 5 milhões
Kevin Magnussen (Haas): US$ 5 milhões
Alex Albon (Williams): US$ 3 milhões
Lance Stroll (Aston Martin): US$ 2 milhões
Nico Hülkenberg (Haas): US$ 2 milhões
Guanyu Zhou (Alfa Romeo): US$ 2 milhões
Oscar Piastri (McLaren): US$ 2 milhões
Yuki Tsunoda (AlphaTauri): US$ 1 milhão
Daniel Ricciardo (AlphaTauri): US$ 1 milhão
Logan Sargeant (Williams): US$ 1 milhão
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