Depois da vitória do Fluminense em cima do Bangu por 4 a 1 no Luso Brasileiro, Fernando Diniz comentou sobre sua saída da Seleção Brasileira. O técnico chegou ao comando do Brasil em julho de 2023, com contrato de um ano. No entanto, Ednaldo Pereira, presidente da CBF, decidiu demiti-lo do cargo no começo de 2024 para contratar Dorival Júnior.
Saída da Seleção Brasileira
Assim, Fernando Diniz teve seis meses de trabalho na Seleção Brasileira. O técnico, dessa forma, lamentou pelo curto período de tempo e afirmou que os resultados chegariam futuramente.
“Queria que tivesse sido diferente. Mas são águas passadas. Temos que tocar a vida em frente. Tenho muita clareza daquilo que fiz para a Seleção Brasileira. Eu tinha muita convicção de que aquilo, com mais tempo, iria dar resultados muito importantes. Tinha um feeling muito claro disso. Para quem estava internamente também tinha nitidez do que estava sendo feito. Seis jogos é uma amostragem extremamente pequena. Infelizmente falamos muito dos resultados de curto prazo e canso de falar que é um dos males do futebol brasileiro. O trabalho precisa de um pouco mais de tempo. Não por ser eu, mas qualquer pessoa precisa de um pouco mais de tempo”, afirmou Diniz
“Não dá para você ter uma amostragem muito pequena e ficar fazendo qualquer tipo de avaliação. O jogo contra Argentina, por exemplo, foi um jogo grande que Brasil fez e que não teve resultado. Aquilo, na sequência do trabalho, seria melhor. A performance e os resultados chegariam. Mas saio com um sentimento de ter feito meu melhor, ter criado relações especiais com os jogadores e com estafe que estavam comigo”, completou Diniz.
Gratidão de Diniz
Em seguida, Fernando Diniz revelou que ainda não teve conversas longas com Dorival Júnior depois da demissão. O técnico também aproveitou para agradecer pela oportunidade de trabalhar na Seleção Brasileira.
“Foi um enorme prazer ter tido essa oportunidade. Afinal, trabalhei com afinco total no tempo que estive lá. Foi um processo de transição difícil. Afinal, muitos jogadores que estiveram na Copa do Mundo estavam com algum tipo de problema, lesão ou cartão. Havia alguns jogadores que víamos com uma idade avançada e resolvemos apostar para ir reformulando. O trabalho, em si, estava sendo muito bem feito e tinha muita confiança de que geraria frutos muito importantes para Seleção. Isso que conseguia ver nos treinamentos junto com os jogadores e o estafe”, disse Diniz
“Agradeço pela oportunidade que me foi dada e tenho plena convicção que meu trabalho foi muito bem feito. Às vezes, o resultado do campo não acompanha o trabalho de maneira imediata. Todavia, o presidente colocou no seu discurso em relação à minha saída sobre o compromisso que ele tinha com o Mário Bittencourt de não me tirar do Fluminense. Essa conversa realmente existiu”, completou Diniz.
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A ideia inicial da CBF era deixar Fernando Diniz como técnico interino até Carlo Ancelotti assumir. No entanto, isso não aconteceu. O técnico do Fluminense comandou seis jogos pela Seleção Brasileira, todos válidos pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. O técnico obteve duas vitórias, um empate e três derrotas neste período.
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