A dupla Fla-Flu, responsável pelo consórcio do Maracanã, contestou a qualidade técnica da petição do Vasco e da WTorre, que juntos formam o “Maracanã para todos”. Na reclamação, foi utilizada, como exemplo, a situação do Allianz Parque, arena do Palmeiras, administrado pela empresa de engenharia. O principal argumento dos rubro-negros e tricolores é a situação do gramado sintético.
Os atuais gestores do estádio carioca citaram a precariedade do estado do gramado da arena palmeirense, que nos últimos dias recebeu criticas até mesmo de Abel Ferreira, técnico do Palmeiras. Mas, além disso, outro ponto abordado na contestação foi uma suposta dívida da WTorre com o clube paulista na casa dos R$ 130 milhões.
“O conflito entre as duas entidades (Palmeiras e WTorre) ganhou contornos ainda mais graves”, pois o Palmeiras afirmou publicamente que “somente voltará a mandar jogos no estádio quando a Real Arenas honrar com a sua obrigação de realizar a manutenção adequada do campo”, com ameaça da diretoria palmeirense pedir a interdição do próprio estádio, pelo “descaso da superficiária com a qualidade do campo” e ainda pelo “risco à integridade física de profissionais”, manifestou a dupla Fla-Flu.
Aliás, também vale mencionar que uma fala da presidente do Palmeiras, Leila Pereira, foi mencionada pelos responsáveis da contestação. Na declaração, a mandatária fez críticas à manutenção do gramado.
“Supostamente em razão da sequência de shows no local. (…) Daqui a 20 ou 25 anos vão entregar o Coliseu para a gente e não recebemos absolutamente nada”, disse Leila.
Dessa forma, o assunto está na Comissão de Licitação. Assim, servidores do Governo avaliarão, novamente, a qualidade técnica da petição vascaína.
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