Está chegando a hora do reencontro do Botafogo com a Libertadores. Nesta quarta-feira, o Alvinegro estreia na segunda fase preliminar da competição continental em busca de um título inédito. O adversário será o Aurora (BOL), fora de casa, às 21h30, no Estádio Félix Capriles, em Cochabamba.
De volta ao torneio depois de sete anos, o clube carioca vive situação parecida com a de 2017, última vez em que disputou a competição. Assim como naquele ano, o Botafogo está na fase prévia e terá de superar dois adversários para chegar à fase de grupo. O Jogada10, a seguir, relembra como foi aquela campanha do time comandado por Jair Ventura.
Caminho
O caminho para chegar à Libertadores foi diferente em 2016 e 2023, respectivamente. Na primeira ocasião, o Botafogo conseguiu uma grande arrancada para confirmar a vaga no fim do Campeonato Brasileiro. Na temporada passada, contudo, o Glorioso teve uma derrocada que fez a equipe perder o título que parecia certo no Brasileirão e, consequentemente, deixou escapar também a classificação direta à fase de grupos.
Em 2017, na fase preliminar, o Botafogo superou Colo-Colo (CHI) e Olimpia (PAR) com muita emoção. Diante dos chilenos, com muita festa no Estádio Nilton Santos, o Alvinegro venceu na ida por 2 a 1 e quase foi eliminado na volta. À época com a regra do gol fora de casa, o Colo-Colo vencia a partida até os 35 da etapa final, quando Rodrigo Pimpão empatou e classificou os cariocas.
Na terceira fase, a última antes da fase de grupos, vitória por 1 a 0 contra o Olimpia na ida, no Rio, e derrota pelo mesmo placar na volta, em Assunção. Nos pênaltis, contudo, brilhou a estrela do goleiro Gatito Fernández, único remanescente daquele elenco, que pegou três cobranças para classificar os botafoguenses.
Surpresa
Classificado para a fase de grupos, o Botafogo entrou numa chave que tinha a alcunha de “grupo da morte”, já que ao lado dos cariocas estavam Barcelona de Guayaquil (EQU), Estudiantes (ARG) e Atlético Nacional (COL). Os colombianos, aliás, eram os atuais campeões e perderam para os alvinegros em casa e fora.
A campanha final terminou com dez pontos. Foram três vitórias, um empate e duas derrotas, com seis gols marcados e um sofrido. Da morte, porém, o Glorioso fez a vida e se classificou em primeiro, surpreendendo todo mundo.
Mata-mata
O adversário alvinegro nas oitavas de final foi o Nacional (URU), e o Botafogo venceu as duas pelos placares de 1 a 0 (ida), fora de casa, e 2 a 0 (volta), em casa. João Paulo foi o herói em Montevidéu, e Bruno Silva e Rodrigo Pimpão marcaram com menos de dez minutos num Nilton Santos lotado para classificar o Glorioso para as quartas de final pela segunda vez na história.
Na fase seguinte, contudo, veio a queda. O Botafogo foi eliminado para o Grêmio, mas caiu de pé, justamente para o time que terminou com o título. Em partidas duras, as equipes empataram sem gols no Rio de Janeiro, mas o Imortal venceu por 1 a 0 na volta, com gol de Lucas Barrios e encerrou o sonho botafoguense.
Agora cabe ao elenco comandado por Tiago Nunes, que vive um furacão, superar as adversidades para seguir adiante. Em caso de classificação para a terceira fase, o Botafogo enfrentará o vencedor dos confrontos entre Red Bull Bragantino e Águilas Doradas (COL).
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