As reclamações do Vasco da Gama pela atuação do árbitro Bruno Mota Correia não se limitaram ao campo de jogo, nesta quarta-feira (14). Após o empate sem gols com o Fluminense, os cruzmaltinos pegaram pesado nas críticas ao juiz, especialmente pela não marcação de um pênalti e a anulação de um gol de David. Mas o penal ignorado irritou, principalmente, o diretor executivo de futebol Alexandre Mattos.
O lance aconteceu numa cobrança de falta de Paulo Henrique, em que o tricolor Germán Cano, na barreira, levanta o braço. O VAR chamou Bruno Mota Correia, mas mesmo com o apoio do vídeo e a repetição em mais de um ângulo, o árbitro não marcou o pênalti. Após o jogo, Mattos foi à cabine do VAR e voltou visivelmente irritado para falar com os jornalistas:
“Toda a comissão entendeu que foi pênalti, por isso é que chamaram. Só ele (árbitro) acha que o braço estava colado no corpo. Infelizmente, estou vendo a dificuldade que o Vasco tem no Campeonato Carioca: um pouquinho de má vontade com um pouquinho de incompetência. O que a gente pede é: tirar mais um árbitro do campeonato. Foi um erro grosseiro, que interferiu diretamente no resultado. Mais uma vez, o Vasco foi prejudicado”.
Anteriormente, o Vasco já tinha pedido (e conseguido) o afastamento do árbitro Tarcizo Pinheiro Caetano. No empate em 2 a 2 com o Bangu, o Cruzmaltino entrou com um pedido formal de punição, à FERJ, para o juiz, que expulsou o volante Jair com quatro minutos de jogo, na altura.
Para Emiliano, time se sentiu roubado
Igualmente irritado estava o auxiliar técnico do Vasco, Emiliano Díaz. Após a fala de Alexandre Mattos, ele afirmou que os jogadores sentiram-se roubados pelo que consideraram erros claros da arbitragem. Ele ainda disse que comentou com o adversário, Felipe Melo, que Bruno Mota Correia arruinou o jogo:
“O Vasco fez um bom jogo e não merecia o que aconteceu. Como falei com o Felipe Melo, o juiz estragou o espetáculo. O time entendeu que foi roubado, foi uma coisa absurda. Tivemos dois gols anulados, pênaltis não marcados e ainda expulsaram o Gary (Medel) sem ele ter feito nada. Já tentaram tudo contra nós no ano passado, mas esse ano, não vão conseguir de novo”
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