Em reunião nesta quarta-feira (7), em São Paulo, os clubes que compõem a Libra chegaram a acordo para aceitarem a proposta bilionária da Rede Globo em relação à negociação dos direitos de transmissão da Série A do Campeonato Brasileiro entre 2025 e 2029. O valor da oferta, aliás, foi de R$ 1,3 bilhão.
“Foi uma reunião muito produtiva, onde analisamos diversos formatos para seguir em frente. De forma conjunta, optamos por avançar com a proposta da Rede Globo, parceira histórica do futebol brasileiro, e que já se encontra em estágio avançado de negociação”, afirmou Julio Casares, presidente do São Paulo.
“Queremos reforçar nosso objetivo principal: a criação de uma liga inédita no Brasil envolvendo os 40 clubes das duas primeiras divisões. Escolhemos o caminho que cremos ser aquele que mais contribuirá neste processo. As condições colocadas na mesa durante as negociações apontam nesta direção”, pontuou Bruno Muzzi, CEO do Atlético-MG.
O conselho técnico da Libra tomou conhecimento das condições financeiras da oferta da emissora na semana passada. A proposta foi do agrado dos demais clubes, o que foi decisivo para que ocorresse a reunião desta quarta.
Tanto a Liga Forte Futebol quanto o Grupo União, blocos antagônicos à Libra, apresentaram uma projeção em que os clubes teriam a possibilidade de arrecadar mais do que o valor proposto pela Rede Globo. Contudo, a Libra bateu o martelo e exigiu garantias além da projeção, algo que não ocorreu.
Dezenove clubes foram o bloco da Libra. São eles: ABC, Atlético-MG, Bahia, Corinthians, Flamengo, Grêmio, Guarani, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Palmeiras, Paysandu, Ponte Preta, Red Bull Bragantino, Sampaio Corrêa, Santos, São Paulo e Vitória.
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