A Seleção Brasileira corre para manter vivas as chances de classificação para os Jogos de Paris-2024. Na próxima quinta-feira (8/2), às 20h, em Caracas, na Venezuela, pelo Pré-Olímpico de futebol masculino, o Brasil decidirá a própria vida no quadrangular final da competição.
Diante da equipe da casa, a equipe verde-amarelo precisará computar um triunfo para seguir com chances de ir à capital francesa no meio do ano. Afinal, apenas as duas melhores equipes entre as quatro presentes na fase final garantirão o sonhado índice olímpico.
O cenário se tornou difícil por conta da derrota sofrida pelo time tupiniquim contra o Paraguai, na última segunda-feira (5/2), por 1 x 0. Como viu os concorrentes, Argentina e Venezuela, empatarem por 2 x 2, está, até o momento, em último lugar na disputa direta com os concorrentes citados.
Portanto, uma derrota diante das anfitriãs poderá ser determinante para o Brasil, principalmente em caso de uma combinação de resultados desfavorável, como outra vitória do Paraguai, por exemplo. Até mesmo um empate poderá ser prejudicial. Isso se for levada em consideração a vantagem que poderão adquirir tanto Argentina, quanto a própria equipe paraguaia.
Outro aspecto digno de preocupação para Ramon Menezes & Cia. são as performances recentes. Sobretudo a apresentada na última partida. Com forte dependência nas estrelas Endrick, do Palmeiras, e John Kennedy, do Fluminense, a Canarinho pouco produziu dentro de campo. Para voltar ao caminho das glórias na competição, portanto, precisará apresentar uma performance coletiva mais bem estruturada. Afinal, a Venezuela faz boa campanha na competição, onde chegou, inclusive, a derrotar a própria Seleção.
A única derrota do Brasil durante a fase de grupos do Pré-Olímpico foi justamente diante dos venezuelanos, pelo placar de 3 x 1. Foi, além disso, a pior derrota da história da equipe diante deste adversário, em qualquer categoria. Em 56 anos de disputas no Pré-Olímpico, a equipe tupiniquim só havia sofrido dois gols diante do adversário da vez.
Veja as escalações prováveis:
Venezuela
Rodríguez; Ferro, Vivas, Uzcatégui e Renné Rivas; Ortega, Faya, Segovia e David Martínez; Riasco e Bolívar. Técnico: Ricardo Valiño.
Brasil
Mycael; Khellven, Arthur Chaves, Lucas Fasson e Rikelme; Bruno Gomes, Andrey Santos e Alexsander; Maurício, John Kennedy e Endrick. Técnico: Ramon Menezes.
*Estagiário sob a supervisão de Marcos Paulo Lima
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