Antes do confronto pela primeira rodada da Copa da Liga, entre River Plate e Argentinos Juniors, a nota triste ficou por conta da violência. Isso porque um grupo de torcedores de diferentes torcidas organizadas promoveu uma briga generalizada nos arredores do Mâs Monumental.
30 pessoas foram detidas como participantes da confusão e, nesta quarta-feira (31), aconteceu a confirmação de uma pesada punição aos envolvidos. A pena em questão se tornou pública através do Ministro de Segurança do Governo da Cidade de Buenos Aires, Waldo Wolff.
Através de publicação nas redes sociais, a autoridade informou que todas os identificados estão proibídos de entrarem em estádios de futebol pelos próximos 48 meses. Ou seja, totalizando um banimento de partidas de cunho nacional e internacional pelos próximos quatro anos.
Além da divulgação da sanção, a oportunidade também serviu para que Waldo fizesse o papel de apoio a um desejo de gestão compartilhado pelo atual prefeito de Buenos Aires, Jorge Macri. Ambos querem utilizar casos dessa envergadura para dar força a uma legislação de reincidência mais rígida na Argentina.
“Com a Lei da Reincidência, muitos deles poderiam estar atrás das grades, aguardando julgamento e não estariam gerando violência hoje”, declarou Jorge Macri.
Depois do empate em 1 a 1 na estreia, o River Plate volta a campo nesta quarta-feira (31). O adversário desta noite, no estádio que leva o nome do atual presidente da Associação do Futebol Argentino (AFA), Claudio Chiqui Tapia, será o Barracas Central. A saber, antes de ser o homem forte do futebol no país, Tapia foi jogador e presidente do clube bonaerense entre 2001 e 2017.
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