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Veríssimo alega desrespeito do Corinthians e diz sofrer ameaças

Corinthians prometeu esforço para manter Veríssimo, mas isso não se confirmou

Após a saída do Corinthians, o zagueiro Lucas Veríssimo deu sua versão sobre todo o caso e revelou descaso, desrespeito e até ameaças.
Inicialmente, o jogador garantiu que iniciou as cobranças para assinatura do novo contrato, algo que já estava apalavrado desde dezembro. No entanto, ele não foi atendido. O atleta, aliás, lembra de promessas não cumpridas.

“Em dezembro, um pouco antes de acabar o campeonato, já começaram as tratativas. O Duílio estava fazendo a transição da presidência. Essas tratativas se estenderam por cerca de um mês. No dia 27 ou 28 eles tiveram o “ok” do clube e da minha parte, estava tudo certo até então. Havia uma data de vencimento para assinar esse documento, era dia 15. Antes de a gente se reapresentar, me falaram que esse contrato seria assinado, que eu renovaria com o Corinthians. Pediram para eu esperar”, iniciou em entrevista ao “ge”.

Caso parado

Veríssimo ainda explicou que se apresentou, mas a situação não andou.

“Nós nos apresentamos dia 7, começaram os treinos, e os dias foram passando, as coisas não foram acontecendo. Cobrei meu estafe (grupo liderado pelo empresário Paulo Pitombeira) e dentro do clube fui cobrando também o Rubão pela oficialização desse contrato. Os dias iam passando e nada acontecendo, comecei a achar estranho. Já vivi muita coisa no futebol, positiva e negativa. Tive inúmeras promessas no futebol que não foram cumpridas, seja por lesão ou por mentira mesmo, incapacidade do profissional, enfim… Inúmeras promessas que não foram cumpridas. Quando começou a estender, as coisas não acontecerem, eu fiquei preocupado. Já tive uma lesão séria que me tirou muita coisa no futebol. A partir do dia 7 comecei a cobrar o clube e o meu estafe. Ficaram de passar para jurídico, advogado, e as coisas não aconteciam”, salientou.

Aliás, Veríssimo ainda esclareceu como foi a conversa com o técnico Mano Menezes para falar sobre a sua saída.

Cheguei nele, falei da situação que estava acontecendo, que chegou proposta para mim muito boa, que o projeto era bom, tinha que pensar nesse momento em mim. Expliquei tudo para ele, a mesma coisa que estou explicando agora, que cobrei o pessoal, fiz isso, que só faltava assinar. Expliquei a situação para ele. No meu ponto de vista, não estou sendo errado na história. Estava emprestado, teria que voltar para o Benfica em seis meses, chega a proposta… Primeiro teve a renovação, eles iriam me comprar. Beleza, estava tudo ok, mas volta de férias e não tem essa concretização da compra”, acrescentou.

Trauma

A saída, no entanto, foi ainda mais traumática. O presidente Augusto Melo, por exemplo, chegou a citar a frase: “Maldido o homem que confia em outro homem”. Neste ponto, aliás, foi a sensação de desrespeito.

“Esse é o motivo de eu ter vindo aqui falar. Não sou um cara de fazer entrevistas, você sabe disso, gosto do campo, do vestiário, onde eu tenho que falar é ali. Mas a partir do momento que estou sendo massacrado, recebendo ameaças, minha família recebendo ameaças, tenho que mostrar meu lado para que entenderem. Não acho correto ameaçar, independentemente de qualquer situação, acho isso errado. Mas estou falando pelo menos para entenderem meu lado”, concluiu.

Falta de pagamentos

O zagueiro, inclusive, lamenta que o Corinthians não tenha garantido tudo que combinou. No entanto, deixou o Timão sem receber alguns valores.

“Sim, eu não recebi nenhum mês de pagamento de direito de imagem. Salário CLT foi pago, mas imagem e FGTS não. Uma coisa que eu ouvi até de outros atletas é que a antiga diretoria tentava cumprir sempre com a CLT. Isso ficou em dia, mas a imagem ainda não recebi até hoje”, finalizou.

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