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Tite fala em ‘processo de construção e evolução’ após empate do Flamengo

Tite não criou pânico após empate do Flamengo

O técnico Tite analisou o empate do Flamengo neste sábado contra o Orlando City (EUA). O Rubro-Negro não esteve em grande dia, mas o comandante do time carioca lembrou que ainda é pré-temporada. Dessa forma, ele pediu paciência com um “processo de construção e evolução”.

“É um processo de construção e evolução de equipe, inclusive de ritmo técnico, tático e físico. Os dois amistosos foram uma escala progressiva de exigência e utilização de todo o grupo, porque ali na frente vamos precisar de todos os atletas. Há um grupo que é base, que compete, dois jogadores em cada setor. O Flamengo precisa disso, precisa de qualidade, e nós procuramos dar a todos esses atletas essa oportunidade de evolução e de competição, como foi hoje”, disse Tite.

O Flamengo se viu pressionando em alguns momentos, mas Tite minimizou. Segundo o treinador, a equipe mostrou efetividade e conseguiu sair da pressão em diversos momentos.

“Nunca se olha numa equipe só o processo ofensivo e defensivo, é conjunto. Quando nós conseguíamos sair da pressão, que o adversário colocava bastante jogadores no nosso campo, aí a bola cai no pé de Arrascaeta, Luiz (Araújo), Cebolinha, Nico (De la Cruz), Gerson, Pedro, Gabi… aí é muita qualidade. Eles têm entrosamento, então procuraram imprimir pressão na saída de bola, dificultando a articulação. Melhoramos a saída no segundo tempo e temos que melhorar para essa bola chegar melhor nos homens de frente”, afirmou.

Veja outros trechos de Tite

Varela: “O técnico não recupera, o atleta que é bom. Ele é qualificado, com confiança e treinamento ele vai proporcionar a todos, como fez na partida hoje.”

Meio-campo: “O campo vai falar. O que tenho como ideia é que jogadores como De la Cruz, Arrascaeta, Gerson e Pulgar têm muita qualidade criativa, mas não vai ser assim já. Em um processo de entrosamento não é só colocar os jogadores que a coisa vai fluir. É um processo de ensaio de dificuldade, de movimentação. Vou dar um exemplo, nesse quarteto de meio-campo que há a busca de superioridade de qualidade numérica, nós fizemos um gol que o De la Cruz sofreu a falta forte. Tem que ter calma com esse entrosamento, porque qualidade eles têm.”

Arrascaeta: “É um dos exemplos de liderança e de capitania, porque seus comportamentos são assim. Ele pouco fala, mas quando fala é ouvido. Tem respeito. Em algum momento a adversidade acontece e tem alguém para ajudar. O grupo abraça os jovens. Quando a gente agrega a gente sente mais confiante e, assim, produz mais e fica mais perto de vencer.”

Pedro e Gabigol: “O futebol tem as partes psicológica, humana, tática, técnica e física. Quando cheguei, o Pedro estava bem, e o Gabi recuperando seu melhor momento, inclusive em termos físicos, estava sentindo restrições clínicas. Esse ano já é diferente. Procuro colocar dois atletas em cada função para ter concorrência leal. Isso eleva tecnicamente e individualmente a equipe.”

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