Rodrigo Caetano, diretor do Atlético-MG, está mais uma vez no centro das atenções do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Após o árbitro Sávio Pereira Sampaio relatar ofensas durante a partida contra o São Paulo, em 2023, a Procuradoria denunciou Caetano. Com isso, ele pode enfrentar uma suspensão de até 90 dias. O julgamento está agendado para o próximo dia 31.
O confronto em questão ocorreu em 2 de dezembro, na penúltima rodada do Campeonato Brasileiro. Na súmula do jogo, Sávio detalhou que Caetano abordou o árbitro no corredor do Mineirão, durante o intervalo, utilizando as seguintes palavras: “Eu quero saber o que a família tem contra o Galo. Quando não é seu irmão, é você prejudicando a gente.”
Caetano foi suspenso em 2023
A denúncia foi fundamentada no Artigo 243-F do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que trata de “ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto”.
Além da denúncia contra Rodrigo Caetano, o Atlético-MG também passará por julgamento pelo atraso de sete minutos no início da partida, causado pela falta de visibilidade devido à fumaça no gramado. A possível punição nesse caso pode chegar a R$ 100 mil.
Esta, aliás, não é a primeira vez que o diretor do Atlético-MG enfrenta problemas no STJD. No ano anterior, por exemplo, Caetano pegou 60 dias de suspensão por ofensas direcionadas a Wilton Pereira Sampaio, irmão de Sávio. Naquela ocasião, as ofensas ocorreram nos corredores do Mineirão durante o duelo contra o América-MG, pelo Brasileiro.
Primeiramente suspenso por 30 dias, Caetano recorreu da decisão. Contudo, teve a pena aumentada para 60 dias pelo STJD. O dirigente só pode conceder entrevistas e ir aos vestiários do Atlético-MG na reta final do Brasileirão.
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